Já no fim do treino: muito cansadinha... 
Contrariando as leis mais básicas da corrida, e apesar das três décadas de experiência, por vezes na ânsia de fazer, fazemos mal!
Desrespeitei o princípio que toda a gente sabe: a corrida deve ser regular, com assídua frequência, e muito importante, o aumento de carga, o número de quilómetros ou o tempo de duração dos treinos (que basicamente vai dar no mesmo) tem de ser gradual. Não se pode passar do 8 ao 80. Não se pode estar parada 15 dias e fazer uma sessão longa sem a penalização de um atentado ao nosso corpo, que só por sorte não nos atinge.
O que eu quero dizer é que eu, depois de ter corrido 1h38m há 3 semanas no G.P.Fim da Europa, ter parado (rigorosamente) 15 dias, ter corrido 19m31s no último fim-de-semana, queria hoje fazer um treino com muitas subidas atacadas de forma aguerrida, e com a duração de hora e meia. Tudo em prol, não da prova de Leião já no próximo fim de semana, mas tendo já em mente os duros (segundo dizem) 12 km de Manteigas-Penhas Douradas, do fim-de-semana seguinte.
Local escolhido para o treino de hoje: Parque da Paz – Almada.
O treino decorria muitíssimo bem! Escolhendo os trilhos de terra batida inclinados (os meus preferidos do parque), ataquei-os vezes sem conta com a força que tinha. Descia e voltava a subir. Muito bem. Mais uma voltinha em terreno plano e novo ataque! Mas… quando o cronómetro atingiu 52 min, o corpo deu de si. E se há quem diga que a cabeça manda no corpo, ai meus amigos, o corpo também manda na cabeça, oh se manda! Abandonei as rampas de terra batida e optei por rolar em plano. Aguentei mais um bocado (mesmo em plano a coisa estava difícil: falta de força e de energia), e desliguei o cronómetro quando este marcava 1h01m.
Teria ficado mais contente se tivesse feito o tempo que tinha estipulado (mas esse foi baseado em emoções, na vontade, só que essa só por si não chega, como em tudo na vida, é preciso também acções), mas racionalmente, sei perfeitamente que estive muitíssimo bem! Agora isto quer é continuação! E terá!
Até amanhã
Desrespeitei o princípio que toda a gente sabe: a corrida deve ser regular, com assídua frequência, e muito importante, o aumento de carga, o número de quilómetros ou o tempo de duração dos treinos (que basicamente vai dar no mesmo) tem de ser gradual. Não se pode passar do 8 ao 80. Não se pode estar parada 15 dias e fazer uma sessão longa sem a penalização de um atentado ao nosso corpo, que só por sorte não nos atinge.
O que eu quero dizer é que eu, depois de ter corrido 1h38m há 3 semanas no G.P.Fim da Europa, ter parado (rigorosamente) 15 dias, ter corrido 19m31s no último fim-de-semana, queria hoje fazer um treino com muitas subidas atacadas de forma aguerrida, e com a duração de hora e meia. Tudo em prol, não da prova de Leião já no próximo fim de semana, mas tendo já em mente os duros (segundo dizem) 12 km de Manteigas-Penhas Douradas, do fim-de-semana seguinte.
Local escolhido para o treino de hoje: Parque da Paz – Almada.
O treino decorria muitíssimo bem! Escolhendo os trilhos de terra batida inclinados (os meus preferidos do parque), ataquei-os vezes sem conta com a força que tinha. Descia e voltava a subir. Muito bem. Mais uma voltinha em terreno plano e novo ataque! Mas… quando o cronómetro atingiu 52 min, o corpo deu de si. E se há quem diga que a cabeça manda no corpo, ai meus amigos, o corpo também manda na cabeça, oh se manda! Abandonei as rampas de terra batida e optei por rolar em plano. Aguentei mais um bocado (mesmo em plano a coisa estava difícil: falta de força e de energia), e desliguei o cronómetro quando este marcava 1h01m.
Teria ficado mais contente se tivesse feito o tempo que tinha estipulado (mas esse foi baseado em emoções, na vontade, só que essa só por si não chega, como em tudo na vida, é preciso também acções), mas racionalmente, sei perfeitamente que estive muitíssimo bem! Agora isto quer é continuação! E terá!
Até amanhã
2 comentários:
Olá Maria,
Chamo-me José, não sou um atleta como tu, apenas um praticante ligeiro de exercicio fisico.
Por acaso deparei-me com umas perguntas, que fizeste sobre varizes e achei interessante.
pergunto? Como ficaste? Foste operada?
Digo isto porque tive o mesmo problema, embora as minhas fossem internans, e o Dr. que me observou, aconselhou logo a operação, posteriormente recomendou que pratica-se todo tipo de desporto!! mas tenho medo. Achas que o atletismo é benefico. Faço normalmente 5Km 3 veses por semana em passada lenta... Gostava de saber a tua opnião.
mail - zeman@iol.pt
Obrigado
Olá José, primeiro que tudo agradeço a visita. E agradeço também que sempre que ache oportuno, comente. Um blog pode e deve também ser interactivo.
Em relação às varizes, acabei por fazer exames, foram-me diagnosticadas, mas o meu médico é da opinião que não justificam mais que "medidas de prevenção" como usar meias de descanso (inteiras), não usar roupa demasiado apertada, que dificulta a circulação, e pouco mais…
Talvez se procurasse outro técnico de saúde a opinião e “resolução” do caso fosse diferente, mas vários factores levaram-me a ficar quieta (entre os quais o económico).
Já em relação à corrida, só tráz benefícios para as varizes tendo em conta que estimula a circulação, e empurrará o sangue para cima. Tudo o que favoreça a circulação, está a minimizar o problema das varizes. Por isso, correr sim, faz bem à saúde. E ai não tens de ter medo: o teu médico tem razão em te dizer para praticares desporto, seja lá o que for, desde que vá ao encontro dos teus gostos e possibilidades.
Agora isto é opinião minha: um piso macio (relva, terra batida, areia molhada) é mil vezes preferível a um piso duro (asfalto, cimento, calçadas, etc.), onde os impactos por cada batida do pé no chão são bastante violentos e poderão afectar desde articulações a músculos e tendões. Penso eu que no caso das varizes, é mais benéfico a corrida em pisos macios do que em pisos duros, mas é apenas a minha opinião, o médico não me disse isso. Mas como a experiência nos ensina alguma coisa… mantenho esta minha opinião.
Sinta-se à vontade se quiser me contactar por mail
anamariasemfrionemcasa@gmail.com
Mas dei-lhe esta resposta aqui propositadamente por ser um assunto que eventualmente poderá interessar a mais alguém.
Espero continuar a “vê-lo” por aqui e desejo tudo a correr bem para si.
Ah, eu também não sou uma atleta, sou apenas uma mulher que ama correr. E escrever. E... outras coisas.
Ana Pereira
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