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domingo, 26 de maio de 2013

Parabéns Molly


Fazes hoje 4 anos de vida! 4 anos a encher a nossa vida de...Vida! E de pêlos também, claro, mas não te trocava por nada, afinal quem não quer pêlos arranja um cão de loiça, mas depois falta-lhe qualquer coisa mais, não é? Para além de ter de limpar o pó ao cão (ao de loiça, entenda-se).

Muitos parabéns Molly e muitos e bons anos de vida!

Molly cachorra, em Agosto de 2009:




 Hoje, 26 de Maio de 2013, dia em que completas 4 anos:



 

sábado, 18 de maio de 2013

18 de Maio de 2013 - Parabéns meu Amor





Às vezes choramos de alegria. Hoje é o dia!
 
Parabéns meu Amor por estes 16 anos de Vida! De trabalhos, alegrias, preocupações, risadas, choros e arrelias também, de Vida cheia de Vida! Porque tu existes meu Amor!

Que os teus 16 anos, sejam doces, doces como todos os 16 anos deveriam ser!

Um grande beijo da Mãe e muitos Parabéns meu Amor!
 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A 24ª Meia Maratona de Setúbal

A minha Meia de Setúbal

12 de Maio de 2013

Acontece assim às vezes, a mim e a outros também...

Depois de ter feito o 1º Trilho das Lampas, há uma semana atrás, andei toda a semana muito cansada. Treinei. Devagar e pouco, mas mesmo durante o dia houve sempre um cansaço predominante.

Assim, chego a hoje, domingo, 12 de Maio de 2013 e quando o despertador toca ainda tive aquela tentação tantas vezes cedida no passado, de o desligar e deixar-me ficar. Mas como já sabia que acabaria por me arrepender, lá liguei o guindaste e levantei o corpo da cama.

Chegada a Setúbal e não há uma grande vontade de correr hoje. Não há. Nem o ambiente me altera o ânimo. Sozinha com o meu pai, levanto o meu dorsal e literalmente desapareço. Nem me apetece muito o habitual convívio com os velhos e novos companheiros de corrida. Vou tomar café e vou até ao carro. Também não sobrava muito tempo. Preparo-me e dirigimo-nos de novo para a zona da partida.

Parece que há um silêncio que me cerca e me isola do mundo. Como se estivesse numa bolha protectora e dali não me apetecesse mesmo sair. Há uma nostalgia qualquer misturada com tristeza, com ou sem razão, a atormentar-me o juízo.

Vejo todos e não vejo ninguém. Até que alguém, no meio do multidão, me acena.

A Carla, o Pedro e o filhote. E com aquele aceno e ao chegar-me ao pé deles, é quebrada a tal bolha, quebra-se a nostalgia e lentamente regresso a mim. Sorrisos genuínos, palavras amigas e prazer em rever-nos mutuamente. Logo ali outros amigos que chegam e então já estou de novo em mim. Quebrada a tristeza,  chega-me de novo a vontade. De ali estar. De correr. De viver. De ser.

E sem lebre desta vez, corri por mim. Tendo em conta a semana que tinha tido, queria fazer uma prova calma, a rondar as 2 horas. Mas fui-me sentindo bem. O ritmo ia bom. Sofri um bocado nas rectas sem fim e sob o sol quente. Para agravar esqueci-me de pôr protector solar e podem imaginar o meu rosto agora. A sorte foi ter ido com um equipamento bastante tapado senão os estragos seriam maiores.

Não revi o meu pai nas zonas onde deveria estar a tirar fotos durante o percurso e estava um pouco preocupada. Corro ao lado do Sado e gosto. Não gosto do cheiro das fábricas. Gosto dos operários em fato de macaco empoleirados no mundo a baterem-nos palmas e a incentivarem-nos. Gosto da água dos abastecimentos que giro em pequenos goles e faço durar até ao próximo abastecimento, onde deixo a garrafa vazia. Está calor. Revejo muitos companheiros de estrada pelo caminho. Na maior parte do tempo, sigo só comigo. Bem. Relativamente bem. De regresso a Setúbal, não há quebras. Sinto que o esforço é maior devido ao calor, mas o ritmo não quebra e não sofre grandes oscilações.

À medida que me aproximo da meta, procuro com os olhos o meu pai e não o encontro. Corro, corro rápido e aí sim o ritmo altera-se, sendo o último km o mais rápido (5:11). Estou em esforço mas estou bem. O coração está bem. Só me falta o pai. E...a poucos metros da meta, avisto-o! Sorriso aberto instantâneo. Encostado ao portal da meta, aproveitando a sombra, lá está ele a captar imagens, a guardar momentos, valiosos para alguns. Valiosos para mim. Como este, em que o vejo!

Desligo o cronómetro que marca: 1h56m35s. Bom! Sem mais. Simplesmente bom!

Recebo o saco com uma camisola e ... estou feliz. Como um amigo hoje escreveu, foi uma"manhã em grande a funcionar como um fantástico carregador de baterias para mais uma semana".


Agora a Meia de Setúbal, a frio e sem coração:

Organização da Camara Municipal de Setúbal

Apoio Técnico da Xistarca
Inscrições a custo moderado: boa relação qualidade/preço
Prémios de presença: t-shirt técnica
Prémios monetários por classificação
Abastecimentos de água em quantidade suficiente

Percurso bem marcado
Kms marcados
Percurso totalmente vedado ao trânsito
Animação na Partida e na Chegada
Entrega de prémios no local com rapidez
Meios de auxílio médico pelo percurso
Boa prestação das autoridades nomeadamente ao que aos cliclistas diz respeito
Alguns zonas animadas pelo público


Resumo: uma Meia que se realizou pela 24ª vez e que merece a confiança e presença dos atletas para a sua 25ª edição


Fotos da 24ª Meia Maratona de Setúbal, podem ser vistas em:

Na AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras

Da Mafalda Lima - João Lima, aqui no seu album do picasa 

De Bip-Bip Runners, aqui -  da Carla e do Pedro Carvalho

A todos que nos permitem guardar estes momentos em forma de imagens, o meu muito obrigada:
Antes da prova...por ali, com amigos

Com Isa e João Lima
Meu pai, eu, Pedro Carvalho, Carla e filhote


Agora também com Jorge Góis

Em que cada um pensa naqueles instantes antes da Partida? Só cada um pode responder...

Não, eu não roo as unhas... juro! - muito bem apanhado Mafalda! Obrigada! Por esta e por todas as outras! Muito obrigada!

Durante a prova



A uns metros da meta, ao ver o meu pai

António Melro, meu pai, a olhar para o relógio para tentar perceber se estaria na hora de eu chegar
e já meta cortada... deixando para trás o homem da Cruz Vermelha, presença constante

Não, o "meu" tempo foi 1h56m35s!

A confirmar o tempo, ver a pulsação

E mais um momento só meu

domingo, 12 de maio de 2013

24ª Meia Maratona de Setúbal


Setúbal, 12 de Maio de 2013

"Ainda bem que não fui ao Treino Lunar na 6ª feira passada." Pensa. Não porque duvide sequer que teria gostado imenso e sido muito bom, mas porque dessa forma, hoje, a gasolina deu para ir a Setúbal e voltar e só agora está a entrar na reserva esperando-se que aguente até receber a próxima jorna.

E foi a Setúbal e voltou mas no entretanto correu a 24ª Meia Maratona de Setúbal, e correu-a muito bem apesar de não estar "nos seus dias".

21,110 Km - 1h56m35s - média de 5:31 / Km



Fotos da Meia Maratona de Setúbal:

Pelo meu pai António Melro, na AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras

Até amanhã querido diário, dia que se espera ver publicadas aqui as palavras da rapariga

terça-feira, 7 de maio de 2013

1º Trilho das Lampas, em palavras


Assim que soube que se ia realizar, num ímpeto de coragem (ou pode-se chamar outras coisas, como loucura, inconsciência, impulso, etc, etc), de imediato disse que ia!

Era o 1º Trilho das Lampas e a rapariga estava decidida a vencer as dificuldades que adivinhava e/ou temia em tal evento.

Há muito que se apaixonara pela Montanha, por trilhos, por correr no meio da Natureza. Mas há nela uma boa dose de medo, de falta de confiança a roçar a mariquice, e o espírito aventureiro está refreado por razões que se prendem com a racioalidade, a sua segurança e integridade física. Não a assustam as subidas nem as altitudes, mas sim as descidas íngremes, perigosas, os trilhos à beira de precipícios e se nunca teve uma verdadeira má experiência, já passou por algumas situações onde o medo foi maior que o prazer e não é para isso que ela corre.

No entanto, depois de muito ler, observar atentamente videos e fotos que se fizeram em treinos preparativos precisamente no mesmo belíssimo percurso em que decorreria a prova, a vontade de ir era maior que o medo.

Mas as semanas foram passando e a preparação para trilhos tinha sido nula e mesmo em estrada, a preparação era parca para percorrer 18 km com boas subidas (distância anunciada), e 2 dias antes da prova, já estava decidida a não ir. E logo ali arranjou um lote de boas razões:

- Inexistência de equipamento adequado (nem ténis próprios nem frontal, este último que era obrigatório);

- Pouca experiência em trilhos e nenhuma em trilhos à noite, que já se sabia que a prova entraria pela noite dentro, pelo menos para ela (partida dada às 19h30hrs);

- Pouca preparação física;

E...medo, sim o medo pesava que nem chumbo para validar e reforçar as razões acima. Essa era a verdade. Medo de cair. Medo das descidas. Medo de torcer pés, coisa para a qual tem alguma tendência. Medo dos abismos onde já se imaginava estatelada no fundo com alguns ossos partidos. E ela não queria isso!

Estava vencida. Não ia!

Devia no entanto uma palavra ao seu amigo Fernando Andrade, organizador deste 1º Trilho e a quem desde o início ela comunicara e garantira a sua presença. E assim, 2 dias antes da prova, passa de novo do "Não vou" para o "Vou!". Porque a vontade dela era grande e o que a tolhia era o medo, não foi difícil ajudá-la a alterar a decisão. O tempo e o terreno estava seco, os ténis de estrada iam aguentar-se muito bem e o frontal também com facildade lhe emprestariam. A importância das palavras e dos actos mais uma vez a alterarem-lhe o destino. Obrigada Fernando Andrade!

E assim, no dia 4 de Maio de 2013, ao fim da tarde, estava a rapariga em São João das Lampas, num ambiente festivo a lembrar a Meia Maratona de São João das Lampas. Uma tenda, um pórtico, espaço vedado com fitas, e tudo muito acolhedor a receber bem quem se decidiu a vir. E vieram 295 que cortaram a meta dos Trilhos!

Os dorsais levantam-se com regularidade e tudo está a postos. A partida é dada a horas. Sai-se de S.João das Lampas e depressa se encontram os atletas no meio do verde. Serras e mais serras e vales. O caminho para a praia, onde ela chega já com o Sol posto mas ainda claridade para apreciar toda a beleza e magnitude da Natureza.

As subidas são duras. Como se previa. As descidas...fazem-se "bem", com algum cuidado que é necessário. Caminha-se. As fitas a marcar o percurso. As fitas com refletor para marcarem o percurso quando já for noite e a luz do frontal lá incidir.

Um posto de controlo com pulseira de borracha. Muitos e muitos bombeiros e pessoal da organização em pontos estratégicos do percurso, a avisar do perigo, a zelar pela segurança. Dois abastecimentos, um de água, outro de água, laranja e banana. Dois elementos da organização a fazerem de carro-vassoura, para garantirem que ninguém ficasse para trás. Um trabalho magnífico e perfeitamente executado por duas meninas, a quem dou aqui os meus parabéns pela responsabilidade e postura que tiveram: Catarina Pardal e Joana Freire.

A rapariga está nas nuvens. O 1º Trilhos das Lampas está tão bem organizado que ela se sente levada por entre toda aquela beleza. Só tem de se deixar envolver, esforçar-se e ser ela. Gosta das subidas. Gosta das pontes. Gosta dos riachos que atravessa, da água que corre, dos seixos na praia.

Não gosta do escuro onde já só vê o chão que pisa. Mas há sempre alguém da organização a "ajudar": "cuidado aqui, ali há pedras, à frente há buracos, cuidado".

A rapariga venceu os medos. Não que não o sentisse numa ou outra descida, mas um misto de prazer e medo proporcionou-lhe novas sensações, tal era o equilíbrio. E vencer esse medo entre esta e aquela subida, deu-lhe um novo gosto, uma sensação libertadora, de conquista, de liberdade, de vitória.

Não duvida também que o facto de ter sempre (quase sempre) conseguido acompanhar o seu amigo Joaquim Adelino, atleta de grande carácter e muita experiência destas coisas, ao ponto de estar a preparar uma vez mais os 100 Km de Portalegre, daqui a 2 semanas, lhe deu a segurança que lhe faltava. Houve alturas que o seguia tão de perto que seguia as suas passadas e só pensava "O Adelino sabe! O Adelino sabe escolher o melhor caminho! Pisa aqui, pisa ali. Não lhe percas a peugada! Segue-o!" E seguiu-o! Até à meta!

Tem estre Trilho umas partes em alcatrão, nomeadamente uma boa parte no final, que permitia correr e alargar a passada a quem ainda tivesse força para isso. Ela teve. Mas seguiu sempre junta com o Adelino. Sentia-se bem assim! Muito bem!

Na meta, a habitual animação, apesar de ser noite escura. Fotografias para todos recordarem esta prova fantástica.

É oferecida sopa, chá, fruta, bolos e traz o saco uma pequena lanterna também. Há ainda instalações para banho embora a água seja fria, e são facultadas mesas e assadores para quem quis trazer comida e ali cear, ao mesmo tempo que convivia entre amigos.

Houve umas atrapalhações com as classificações na entrega de prémios mas tudo se resolveu. Poucas horas depois, estavam as classificações disponíveis on-line, na Xistarca.

Houve alguns perdidos também pelos trilhos, fruto de uma ou outra indicação mal posicionada ou mesmo misteriosamente desaparecida. Mas depressa todos reencontraram o seu caminho.

Os abastecimentos de água são servidos em copos e logo ali há sacos de lixo para lá serem depositados.

Já mais perto da Meta, noite cerrada, já na povoação, o caminho é indicado por archotes que iluminam e aquecem com as suas chamas vivas e transportam-nos a um mítico passado.

A rapariga sente-se estrondosamente bem e corre desta vez especialmente feliz.

Para ficar mais feliz, só se tivesse lá o seu pai na Meta a esperá-la... Não estava desta vez, mas virão mais oportunidades!

A rapariga, não que tenha perdido o medo e seja já uma guerreira afoita para grandes desafios, mas procura já outros trilhos onde a dificuldade técnica seja moderada, como este! Ideal para estreantes! E houve vários nesta prova! E tem já um ou outro debaixo de olho! E aceita sugestões! Quer continuar a vencer o medo, tantas vezes infundado ou exagerado, e a sentir esse prazer especial em cada passo dado, em cada inspiração no meio do mato, em cada perfume exalado pelas plantas e arbustos, no céu que a envolve, no Sol que se deita, no Mar que respira, enfim... estar na Natureza e ser a Natureza, é absolutamente transcendente e a rapariga sai de S.João das Lampas em absoluto deleite.

Gostaria de chegar à praia a tempo de ver o Sol pôr-se. Talvez se a prova começasse mais cedo, pensa, mas sabe também que isso depende muito do ritmo de cada um e será difícil agradar a todos.

Para o ano, está lá caída de novo! Caída...salvo seja, que não se querem quedas!

Muitos Parabéns a toda a Organização, muito especialmente ao seu maior mentor: Fernando Andrade, mas não esquecendo toda a equipa que pôs isto de pé! Uma vez mais S.João das Lampas mostra que é capaz! Que recebe bem. Faz bem! E está aí para aprender com o que correu menos bem e melhorar!



Agora...ficam mais algumas imagens, fotos de diversos amigos. A todos, o meu obrigada!

Com os amigos de Vale de Silêncio:



Antes da partida (não estou nada apreensiva, pois não?):


Partida dada:
  

E pelo caminho:









E a chegada à Meta, já noite escura:


No fim, o convívio entre todos, entre amigos:
Até para o ano Trilho das Lampas, mas antes disso, eu volto a ti em Setembro, para correr a Meia Maratona de S.João das Lampas, a 2ª mais antiga de Portugal

domingo, 5 de maio de 2013

1º Trilho das Lampas


1º Trilho das Lampas

 Realizou-se ontem, 4 de Maio de 2013, e eu estive lá.

Por agora, deixo só umas imagens e palavras poucas. Voltarei com mais em breve.



O principal responsável por isto, em liderança, empenho e muita vontade e amor à Corrida: Fernando Andrade: 

Antes da partida, com amigos




Com as amigas Henriqueta Solipa e Eugénia Vale


Partida dada

Carlos Viana Rodrigues, da AMMA, um marco nas nossas Corridas, a reter-nos no tempo de uma passada, um fôlego, enquanto atletas que corremos. Hoje, foi ele também apanhado



Zé Gaspar, da AMMA, sempre a postos, pronto para registar os  nossos momentos. Aqui ele também apanhado pelo Fernando Almeida
Pertinho da meta, com o meu amigo Joaquim Adelino

Fotos do 1º Trilho das Lampas em:

AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras 

Album do atleta Fernando Almeida, organizador da Prova do Sal, em Alcochete,  que está quase aí (dia 9 Junho) e é também para não perder!

Album dos Montes Saloios

Classificações pela Xistarca, aqui.


A minha prova no Garmin, e sempre dá para verem no mapa:

1º Trilho das Lampas por mariasemfrionemcasa no Garmin Connect - Detalhes


17,940 Km, em 2h16m24s, sempre ou quase sempre, com o meu amigo Joaquim Adelino


Até amanhã querido diário