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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

19ª Corrida do Monge

A 19ª Corrida do Monge – Serra de Sintra, prova que faz parte do Circuito Nacional de Montanha 2011 e organizada pelo Terras de Aventura, Junta de Freguesia de Alcabideche, e Sociedade de Instrução e Recreio Janes e Malveira realizou-se ontem, dia 30 de Outubro de 2011, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada.

Corrida em montanha, com percurso maioritariamente em piso de terra e trilhos em plena Serra de Sintra, com distância anunciada de 11458 metros, e Caminhada em percurso idêntico.

Secretariado atencioso e regular entrega de dorsais.

Juntou a prova cerca de três centenas de participantes, que partiram de Janes em direcção à Serra para se embrenharem nela, usufruindo de magníficos cenários para a prática da Corrida em comunhão com a Natureza.

Percurso assinalado e quilómetros marcados.
Três abastecimentos de água.

Prémios de participação para finalistas da Corrida: T-shirt de algodão, pão com chouriço, sumo e água, e uma maçã.

Por classificação: prémios monetários, troféus e medalhões

A história contada da 19ª Corrida do Monge acabaria por aqui e aplaudiríamos  de pé uma prova e uma organização exemplar se uma desatenção e descuro por parte da organização, aliado a uma coincidência e um azar, não tivesse causado um reboliço justificado e uma revolta gritante. Refiro-me a uma sinalização ineficiente, agravada e/ou provocada pela existência de  marcações de uma outra prova de uma outra modalidade (BTT) a decorrer em simultâneo e em parte do percurso coincidente,  que levou a que mais de metade dos atletas da Corrida se afastassem do percurso correcto, e se perdessem, retomando ou não o percurso correcto muitos quilómetros depois, tendo alguns corrido o dobro ou mesmo o triplo da distância anunciada e correcta, a ainda outros tendo sido recolhidos mais tarde por carros da organização. Os efeitos de uma ocorrência destas na classificação são tão graves quanto a importância da prova, não esqueçamos, a fazer parte do calendário do Circuito Nacional de Montanha. No local, a classificação foi anunciada e os prémios foram atribuídos, mas até este momento, as classificações não estão disponíveis e a dificuldade de um rigor e de uma verdade desportiva está patente e dificilmente se clarificará. Coisas que acontecem, dirão alguns, mas que tiveram consequências nefastas demasiado importantes para quem vai competir e repito, trata-se de uma prova do Circuito Nacional de Montanha. Foi lamentável e talvez fosse evitável, se a Corrida do Monge se tivesse assegurado que em todos os pontos de possível engano (pontos de viragem, cruzamentos e entroncamentos), as indicações fossem claras e inequívocas, mas inequivocamente... não foram. Situação a corrigir, o que acredito certamente a Organização fará na sua 20ª edição em 2012, não tivesse ela já dado mais que provas do que é capaz de fazer e fazer muito bem, como é o caso do Terras de Aventura, que tanto tem feito e dado à Corrida em Montanha.


"A Maria perdida na Serra de Sintra" ou "A Corrida dos Desaparecidos", ou ainda, mais seriamente "A Corrida do Monge da Maria", ou "A Corrida da Maria do Monge", ou ainda "A Maria egoísta"

Ora bem, meus caros, a Maria foi correr ao Monge pela 1ª vez. Gostou. Oh se gostou! Amou aquela serra, aquele verde, aqueles ramos a roçar-lhe a pele, aquele húmus macio que pisou, tudo!

O pai ficara cá em baixo, em Janes, à espera dela. Ela embrenhou-se pela serra adentro ainda sem saber que ia andar perdida. Logo no início, já numa subida em que à sua volta se caminhava, incluindo ela, ouve "há quem venha para aqui e depois vá para os blogues dizer que a prova é dura e tal..." - Sorriem-lhe e ela retribui retorquindo "pois...têm a mania que correm e tal, e depois é no que dá...". Mas de novo ganha forças e retoma o seu lento passo de corrida, afastando-se uns metros. Não se sente bem. Está pesada, respiração ofegante, acusando a já habitual falta de treinos. Não se sente bem... recorda-se para logo se arrepender, que não fez a depilação às pernas e que os calções mostram mais do que deviam, não tomou duche de manhã e sabe que já vai a feder a suor, o que ela detesta nos outros, pois a transpiração em si não cheira mal, mas sim a decomposição das bactérias que se acumulam na pele não lavada e nos tecidos das roupas, que às vezes mesmo lavados, parece que vão buscar o cheiro desagradável. Não se sente bem... Ora anda ora corre. Vai ficando isolada. Poucos atletas à sua frente que ela aviste e menos ainda atrás. Vai-se sentindo melhor. Cada vez melhor. Serra dentro. Engolida pelo verde. O som do silêncio interrompido pelas aves, pela sua respiração e pelos seus passos. O odor que agora lhe enche as narinas e os pulmões é o da floresta. Da vegetação molhada, do solo, da terra. Ela foi engolida, e já não importam os pêlos nas pernas deste mamífero que ela é, nem o seu próprio odor. Só importa a Serra, e ela diluída nela, sem saber ainda que estava perdida, mas afinal aquele é o caminho certo, ela sabe-o, e é ali que se sente bem, enquanto desce um trilho completamente sozinha, consigo e por e para si própria. É para isto que ela corre. Para se perder assim. Só bastante mais tarde, já emersa deste sonho, e corre em alcatrão, no entanto sempre ladeada de verde, e avista uns companheiros à frente parados e a esbracejar, é que se apercebe que estava fora do percurso da corrida há já algum tempo. De facto, a última indicação de quilómetros que vira, foi o 5º Km... e o seu relógio já marcava agora mais de 9... Algo não estava bem.
Entretanto outros companheiros a alcançam e todos discutem e ponderam a situação. Há os que conhecem, os que estão totalmente perdidos (ela) e os que "acham isto e acham aquilo". Ela diverte-se com aquilo. Já sabia que ia ter de correr mais de 11458 metros, a distância anunciada, e por incrível que pareça, essa ideia agrada-lhe. A manhã está boa para correr, a Serra de Sintra é um espectáculo e tem companhia. Por esta altura, quando o grupo já decidira seguir junto (6 atletas), depois de perguntarem a uns turistas que passavam de carro, e também a elementos de uma mesa de abastecimento da prova de BTT, são abordados por elementos da organização da Corrida do Monge que vinham num carro e é-lhes indicada a direcção certa, o que naquela altura significava o caminho mais curto para o local da meta. De novo no trilho certo. Avista-se a placa dos 10 Km, depois dos 11 e por fim a Meta, onde chega a marcar 15,230 Km e um tempo de 1h51m. Excelente! Pensa secretamente. Permitindo-se ser hoje egocêntrica, não está mesmo nada chateada com o engano. Apenas o lamenta por uma Oganização que apesar de ter falhado, não merece ser crucificada, não depois de já tanto ter feito pela modalidade, o que se parece esquecer num ápice quando algo não corre bem. Há que olhar por todas as perspectivas e se admitamos foi uma falha da organização, admitamos também que não lembrava ao diabo haver uma outra prova com uma boa parte do percurso coincidente...


O Pai, desta vez tirou poucas fotos. Columbófilo de uma vida, imaginou-se numa Corrida à espera dos pombos... que vão e... nem todos vêm... e os que vêm, vêm  a conta-contas, perdidos nas serras e nos rios onde pararam para beber e descansar e ponderam não voltar. A filha foi e voltou.

2012, 20ª edição da Corrida do Monge... assim haja corrida e a Maria conta lá estar outra vez, pela 2ª vez na sua vida. De preferência para se "perder" de novo, e de novo se encontrar. É o que diz esta Maria egoísta, desta corrida que se esconjura hoje.


Até amanhã querido diário

 Antes da Corrida, com amigos: António Pinho e Mário Lima:

No aquecimento com o Pinho:
  

A Partida:
 Já durante a prova, numa das subidas, apanhada pelo José Carlos Melo:
Meta cortada, contente e alegre ao lado do Pai:

domingo, 30 de outubro de 2011

19ª Corrida do Monge - Serra de Sintra

Corri. Corremos. Correram. 

Perdi-me. Perdemo-nos. Perderam-se.

A prova anunciava 11,458  Km.

Eu corri 15,230 Km, como se pode ver abaixo com todos os detalhes aqui: 


 Houve quem corresse 16 Km, quem corresse 20 Km e quem corresse 21 Km...

Eu gostei de correr e de me perder e achar na Serra de Sintra. E agora? Agora... é uma chatice imensa para quem ia competir. E a prova fazia parte do Circuito Nacional de Montanha 2011...

Muito pessoalmente, e de forma descaradamente egocêntrica, resumo afirmando que gostei tanto do percurso e da prova que fiquei por lá a dar umas voltinhas extra, com muito e intenso gozo! 

A gravidade do ocorrido, dela e dele, falarei por aqui amanhã.
Beijinhos e abraços e até amanhã querido diário

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Seria uma pena...

Seria e será uma pena (uma ou mais!) se a rapariga continuar nessa descida progressiva no que à forma já atingida diz respeito (com tão pouco trabalho mas algum, e pouca é a forma também, mas já é alguma coisa em comparação com a sua situação há uns meses atrás por exemplo).

Mas a comportar-se assim: treinos só aos domingos e natação às vezes sim às vezes não, não se vislumbra um futuro muito promissor. Bem pelo contrário: adivinha-se com conhecimento de causa e toda a razão do mundo, uma perda gradual da forma e daqui a nada estará de novo a ver-se à rasca e a sofrer que nem um cavalo de corrida picado e dopado para correr uns míseros 4 ou 5 km. Exagero? Não, não é. É a realidade que eu bem conheço o caso.

Apesar de ainda atingir uns resultados "razoáveis" nas provas e toda a gente pensar que ela está em progressão de forma, ela sabe que assim não é. E sentiu isso na pele na última corrida: sofreu bem a partir do 7º km. É que uma marca nem sempre revela a nossa forma na sua plenitude. Mais revelador da nossa forma, creio ser como nos sentimos para fazer determinada marca. Ou seja, posso fazer o mesmo tempo numa determinada distância em épocas diferentes, e estar numa condição física bem diferente, e nesse caso a forma como me senti para correr determinada distância em determinado tempo, acaba por ser mais reveladora e fiel à verdadeira forma em que estou.

Ora, só temos duas hipóteses: deixar cair ou agarrar o cavalo com firmeza e reconduzi-lo, tentando recuperar o que já conseguiu e se possível continuar a melhorar. Ela diz que só treina para se sentir bem, mas diz também que quer continuar a correr Meias Maratonas com algum conforto e facilidade. Ora então parece que a única hipótese é a segunda: agarrar o cavalo!

E esta semana foi assim:

2ª feira: NADA

3ª feira: Natação 45 min - chateia-me contar as piscinas, perco-me sempre (não na piscina mas na contagem), distraio-me em pensamentos e sensações, mas tenho curiosidade em saber que distância nado... Aceitam-se dicas para contagem sem ser "ir e vir, bater na parede e contar, e depois multiplicar por 50" - mas provavelmente não há outra forma... hum... a não ser "ir...bater na parede e contar, vir, bater na parede e contar, e depois multiplicar por 25", mas isso é de doidos digo eu, mas que tenho curiosidade em saber o que nado, lá isso tenho

4ª feira: Corrida 10 minutos + 30 minutos com escadas - porquê? Porque saí para a rua e já era noite escura. Lembro-me de repente que não tinha posto os "Morangos"(*) a gravar, como me fora expressamente pedido pela filhota, e eis que volto para casa a correr. Paragem aos 10 minutos de treino, para entrar em casa e pôr os ditos a gravar. Saio de novo para a rua e corro mais 30 minutos num pequeno percurso urbano ajardinado e com escadas. Ora sobe ora desce, voltinha e mais voltinha mas sempre é melhor que correr no meio dos carros e eles não são poucos por aqui a esta hora em que já é noite,  e onde a iluminação das ruas ou é escassa ou inexistente. É o drama do Inverno que promete chegar com os seus dias pequenos.


5ª feira, hoje: Natação 1 hora


E amanhã é 6ª feira!


Boa 6ª feira para todos e animem-se porque o fim de semana está aí! A mim, estas coisas animam-me!



(*) Morangos com açucar - popular telenovela juvenil

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Corrida do Sporting

Realizou-se hoje, 16 de Outubro de 2011, a 1ª edição da Corrida do Sporting. Uma corrida que responde a uma procura cada vez maior e que preenche vários requisitos para ter sido o sucesso que foi.

Um clube de 1º plano nacional, que como tantos outros aposta maioritariamente no futebol, Sporting Clube de Portugal, com apoio técnico profissional da HMS Sports Consulting, e com diversos apoios empresariais de vulto, disponibiliza o seu Estádio e suas infraestruturas para organizar uma Corrida. E fá-lo de forma inteligente e comercial, onde acções de marketing bem direccionadas atingiram um bom nível de participação e de satisfação de todos.

Valor de inscrição a partir de EUR 10,00, para não-sócios do clube, informação em site próprio, muito boa organização no geral, salientando-se a facilidade de inscrição e comunicação, regular entrega de dorsais (nos 2 dias antecedentes à prova - não se entregavam dorsais no dia da prova), as várias provas para os mais jovens antes da prova principal, a partida ordeira e pontual, com excepção para um afunilamento poucos metros depois da linha de Partida, a animação, a segurança, o trânsito completamente cortado, o percurso bem sinalizado e com quilómetros marcados, os 2 copiosos abastecimentos de água durante o percurso, permanente assistência médica, a chegada apoteótica dentro do Estádio José Alvalade, bem junto ao relvado, os prémios de presença: t-shirt técnica de extremo bom gosto, salvaguardando as cores básicas do clube (branco, verde e preto), a medalha igualmente bem conseguida e seguindo o mesmo princípio, o saco à chegada com 2 garrafas de água, 1 de bebida isotónica e uma maçã. Massagens disponíveis, assim como limonada no final.Controlo por chip. Troféus aos 3 primeiros classificados da geral, quer no sector feminino quer no masculino.

Tudo muito bem organizado, ressalvo no entanto o facto das medalhas estarem em caixotes e serem dadas em mão, em vários pontos arbitrários dentro do espaço entre a linha de chegada e a saída, e se não havia o risco de se sair de lá sem medalha pois na saída havia mais caixotes com medalhas e todos por lá eram obrigados a passar, já a realidade de se sair de lá com 2 ou 3 ou mais medalhas, era bem possível caso a seriedade dos atletas fosse duvidosa, com a provável consequência de não haver medalhas para os últimos.

Terminaram a prova 3320 participantes. As classificações foram colocadas on-line muito rapidamente assim como Diplomas personalizados com nome, tempo e classificação.

1º Carlos Silva, do SCP Atletismo, com 30:10
2º Rui Silva, do SCP Atletismo, com 30:28
3º Ricardo Val, do Braga, com 30:38


Nas Mulheres:

1ª Carla Rocha, do SCP Atletismo, com 33:45
2ª Sandra Teixeira, do SCP Atletismo, com 35:33
3ª Joana Costa, do Braga, com 36:49



Classificações e Diplomas no site da Corrida do Sporting
Fotos da Corrida do Sporting na:

AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras 

Da Mafalda, do blogue de João Lima, também perto de mil fotos


Do CCD Alvitejo

Do Carlos Lopes

Do Praticante

E agora, a Maria e a Corrida do Sporting

O pai. Outra vez e sempre e cada vez mais o pai. Correu completamente por e para ele. Depois de uma semana parada, sentiu uma vontade louca, uma energia em forma de chama vermelha vestida dos pés à cabeça, e correu a Corrida do Sporting. Admirou o Estádio, não gostou do amarelo à mistura com o verde, a lembrar Brasil quando o Sporting é verde e branco, admirou a relva, a boa organização, as ruas de Lisboa e o seu próprio coração. Batente. Forte. Como o do pai agora que bate à força de energia alheia. Em cada passo de energia gasto, outro ganho. Com força. Sentiu-se com muita força. Vontade férrea mas sensação ilusória a lembrar que não há milagres e que correr uma vez por semana como ela tem feito desde há muitas semanas a esta parte, não dá forma a ninguém, só tira, e por volta do 7º quilómetro, sofre. Ainda assim a quebra é pequena no ritmo, mas sofre a Maria. Misto de dor e prazer. Até entrar no Estádio e ouvir a música e o speaker a anunciar mais uma mulher... que tanto poderia ser ela como outra qualquer, e avista já o pai, à esquerda encostado ao pórtico, de máquina em punho, e sorri-lhe e levanta os braços fazendo "vitória" com os dedos, e quem a olhasse nesse preciso momento jamais suspeitaria que há um nó na garganta a prender lágrimas que ainda hoje e outra vez não se soltam. Não perguntem porquê. Nem porque as há nem porque não se soltam. A Corrida tem destas coisas. Um fervilhar de emoções em rebelião dentro de um corpo só. Às vezes é demais.

Até amanhã querido diário

Marcou o meu Garmin 9,830 Km, tempo de 51m29s média de 5:14 / Km

Algumas imagens:
O meu pai, no lugar mais elevado e importante da Corrida. Para mim, como é evidente...
E eu, a brincar aos atletas
No meio da molhada, instantes antes da Partida, com Sandra, João Lima e um senhor alemão que me abordou perguntando se não era eu que tinha um "site" famoso. Só pude sorrir... e depois dar dois dedos de conversa, com muito gosto
O meu pai já dentro do Estádio José Alvalade, hoje repórter credenciado preparado para fotografar, hoje ainda mais feliz que o habitual, não fosse este o clube do seu coração: Sporting Clube de Portugal, e não houvessem lagartos por todo o lado, de riscas verdes e brancas e outros padrões nas mesmas cores... (foto de Carlos Viana Rodrigues, da AMMA)
Só razões para estar contente: a meta e o meu pai à vista
A alongar, apanhada pelo Fábio Pio

A medalha: frente
...e verso

sábado, 15 de outubro de 2011

Hoje e amanhã e a Corrida do Sporting

Amanhã é dia de Corrida! Corrida do Sporting! A primeira!


Hoje foi dia de levantar dorsal no Estádio José Alvalade. Uma visita que o meu pai não perderia por nada, não fosse ele Sportinguista. Pois... todas as pessoas têm sempre algum defeito não é? Mas por ele, desta vez ainda mais especialmente, lá vou eu correr e ganhar a medalha, esta especialmente para ele, assim como a bonita t-shirt (confesso, bem bonita! Parabéns Sporting, tiveste muito bom gosto!).

Pouca gente - era quase hora de almoço - boa organização e simpatia. Até deixavam a malta provar a t-shirt para confirmar o tamanho! E o dorsal é personalizado: Ana Pereira, 1494. Gosto!

Amanhã será dia de correr! Lá estaremos.

Entretanto, meus amigos, um resto de bom fim de semana para todos

Até amanhã meus queridos

Maria, Benfiquista de coração

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

14ª Meia Maratona da Moita

"Vem daí, senta-te aqui ao pé de mim e fala-me da Meia da Moita que correste. Eu sei que tu gostas. De contar."

Pois ela sabe que é verdade sim, ela gosta. No entanto, por motivos seus bem conhecidos mas incontornáveis e invencíveis nestes dias, precisamente desde a Meia da Moita, ela não tem feito nada do que mais gosta.
Até amanhã querido diário

domingo, 9 de outubro de 2011

14ª Meia Maratona da Moita

E lá consegui ir correr à Moita, devida e legalmente inscrita, e pelo clube e tudo! Que sorte!  ;)
Pronta para correr - antes da Partida




Na molhada antes de partir, já com o Adelino, que me acompanharia a prova toda - Foto gentilmente cedida por Carlos Lopes

E foi... bestialmente BOM! Rever amigos e CORRER no meio da molhada!
O melhor foi mesmo a permanente e excelente companhia do Joaquim Adelino, o Pára que não pára, que me ajudou a fazer a prova "tão bem" e consequente, a me fazer sentir "tão bem", obrigando-me a correr o último quilómetro em 5:04, o mais rápido de toda a Meia! - obrigada Adelino!
Ele há atletas tão rápidos que o fotógrafo não tem tempo de apanhar de frente quando eles se aproximam, tal é a velocidade! Quem serão as vedetas?



Corri os 21,200 Km que o meu Garmin marcou, em 2h01m03s, média de 5:43 / Km.

Fui 602ª classificada, de um total de 653 atletas chegados à Meta


Cerca de 450 fotos da 14ª Meia Maratona da Moita, por António Melro, meu pai, na Galeria de Fotos do site da AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras


Mais fotos de Carlos Lopes, aqui


Resultados da 14ª Meia Maratona da Moita no site da prova - aqui


Mais conversa sobre a 14ª Meia Maratona da Moita, aqui, nesta casa, muito provavelmente só amanhã

Até amanhã querido diário

sábado, 8 de outubro de 2011

Um esquecimento e a Moita

Hoje é Sábado, 8 de Outubro de 2011

Hoje a Maria acordou chateada. Exactamente da mesma forma como se deitara, a fazer adivinhar que nada acontecera durante a noite capaz de alterar o seu estado de espírito.

É que ontem antes de se deitar, lembrou-se de ir ver o site da 14ª Meia Maratona da Moita, e foi espreitar a lista de inscritos. E descobriu que o seu nome não constava da lista, ao contrário do que previa e esperava. E descobriu depois que o seu clube não a inscrevera de facto, pelo que de facto o seu nome não podia constar da lista, só se houvessem milagres,  bruxarias e adivinhações, e nem estas ou aquelas e aqueles fazem parte do imaginário desta rapariga, como pelos vistos, da mesma forma, também não fazem parte da Organização da Meia da Moita, razão única pela qual não registaram a sua inscrição.

Foi um esquecimento afinal. Acontecem esquecimentos. Acontecem. Mas que chateiam, chateiam! Provavel e principalmente mais ainda a quem se esqueceu, e neste caso não foi a rapariga! 

E como quase tudo tem solução (tudo menos a Morte, crê a rapariga), vamos lá mover diligências para a rapariga correr na Moita. Volta daqui, volta dali, e eis que surge uma solução aparentemente fácil: um dos elementos da equipa inscrito, não vai poder participar. Amanhã será "só" solicitar à Organização a alteração de nome, sexo e idade, do dorsal 296. Vamos lá ver se a coisa corre bem...


Portanto e afinal, parece mesmo que a rapariga amanhã vai correr à Moita.

Desejem-lhe sorte que com o calor que tem feito, partida às 10:30hrs e a falta de treinos e de quilómetros nas pernas que a rapariga tem, a coisa não vai ser pêra doce.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

5 de Outubro


Feriado nacional
5 de Outubro de 1910 - Implantação da República Portuguesa, e em consequência, nesse mesmo dia o rei D. Manuel II, sua mãe (D. Amélia), e sua avó (D. Maria Pia) fogem do país, embarcando na praia de Ericeira, com destino ao Porto, mas demovido disso, acabou por desembarcar fora do país,  em Gibraltar.

5 de Outubro de  2011

Acordei com 63,2 Kg

De manhã brinquei aos treinos, com as minhas mais que tudo:
 
 
E ao final do dia, quando o Sol e a temperatura por fim deram tréguas e era já escuro e corria uma brisa fresca, corri eu também e treinei um bocadinho mais a sério:

8,2 Km em 47:22, média de 5:46 / Km

Espero tenham tido um bom feriado e desejo a todos um resto de boa semana

domingo, 2 de outubro de 2011

Corrida da Água


Realizou-se hoje a 1ª Corrida da Água. Com organização da Xistarca, e patrocínios da Revista Atletismo, da Epal e da Vitalis, a prova proporcionou boas condições para a prática da Corrida, e teve uma excelente adesão para uma 1ª edição, com 888 atletas chegados à meta, para a qual certamente contribuiu a aliciante passagem pelo Aqueduto das Águas Livres.

Uma manhã de calor anormal para esta época do ano. Partida perto do Parque do Calhau e chegada na mesma zona, de acesso fácil apenas para conhecedores da zona. Valeram as excelentes e imprescindíveis indicações ao longo do caminho, para se chegar ao local, o que por certo ajudou muitos a lá chegar em vez de facilmente se perderem no Monsanto.

Insufláveis a marcar a Partida e a Chegada. Entrega de dorsais no local de forma rápida e expedita, a que a Xistarca já nos habituou. Chip de controlo. Trânsito perfeitamente condicionado. Abastecimento de água a meio da prova e no final. Boa marcação de quilómetros. Percurso perfeitamente bem assinalado. Maioritariamente em asfalto dentro da cidade, tendo como atracção principal e turística a passagem pelo Aqueduto das Águas Livres, acabando nuns parcos 500 metros em terra batida que levam à Meta. Meta essa, condigna e com dinâmico e animado speaker que anunciava os atletas dando uma magnitude apreciada ao acto de cortar à meta. Espaço adequado e com boas sombras para retirar o chip e alongar.

Classificações rápidas no local, com entrega de prémios igualmente rápida. Taças para os 3 primeiros atletas de cada escalão e para as equipas. Disponibilização das classificações na internet em poucas horas.

Prémios de presença para todos: t-shirt, com fácil e rápida escolha de tamanho e medalha.

Por tudo isto está a Xistarca especialmente de Parabéns!


Classificações:

Sector masculino:

1º Américo Pereira, Individual, com 35:31

















2º João António, do CD Nave, com 36:07


















3º Fernando Miranda, Individual, com 36:30


No sector feminino:

1ª Vera Nunes, do SL Benfica, com 39:22
2ª Lucília Soares, do SL Benfica, com 40:15
3ª Chantal Xhervelle, do AM Casal Figueiras, com 40:35




Classificações no site da Xistarca

Fotos da Corrida da Água, por António Melro, na AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras








A minha Corrida da Água
 
Depois de uma semana inteira a não fazer nada e a comer como uma besta, tudo se coadunava para abafar o despertador quando ele tocasse e me deixar ficar a dormir e a martirizar-me infligindo flagelos vários  a nível mental e físico. Mas como às vezes consigo domar a besta, e hoje foi um desses dias, levantei-me, meti-me a caminho, corri e vivi. Não que não vivesse se não corresse, mas vivia menos e pior. Por isso, porque hoje corri, melhor e mais vivi. E tenho dito!

Assim:
Antes da Partida com Ana Groznik e Eugénia

O melhor dos prémios: Ter o meu pai, a tirar fotos, à minha espera, a acompanhar-me
E lá venho eu toda contente, já a avistar o Pipas de máquina em punho
O Melro, a descansar da máquina
Com a Sandra, João Lima e Eugénia
Com Ana Groznik e Eugénia, agora depois da prova acabada


De medalha ao peito a sorrir para o meu pai:
 A minha amiga Ana Groznik, 3ª classificada no escalão:


Marcou o meu Garmin 9,940 Km e o tempo de 56:44, média de 5:42 / Km


E fui 17ª classificada entre 51 mulheres do meu escalão, e na classificação geral, fui o 556º atleta a cortar a Meta, de um total de 888 participantes que terminaram a prova

E deixo Monsanto com vontade de voltar a correr e a nadar nesta semana que começa já daqui a pouco. "Só" por isso, já valeu a pena com certeza.