Pesquisar neste blogue

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Hora


Está na hora de partir. Disse.
 
Primeiro, nem deram que ela falara. A maioria nem a ouviu de facto. Depois, alguns vieram com falinhas mansas, a tentar demovê-la da intenção, que ela fazia falta, era importante, única e diferente, etc e tal (como se não o fossemos todos). Outros, os que já a conhecem nem a levaram a sério dado a instabilidade da rapariga e as anteriores e inúmeras ameaças. Outros ainda, vieram apoiá-la na sua decisão dizendo que importante era ela sentir-se bem mesmo que o caminho tivesse de ser mudado e ela tivesse de os deixar.

Ela, entretanto, em passo lento de Corrida já se tinha afastado o suficiente para não ouvir nada do que foi dito.
 
Bom 2014 para todos  e até sempre querido diário


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Natal 2013

Foi. Feliz. O Natal.  Como não podia deixar de ser foi um Natal canino... numa noite mágica cheia de coisas boas.

E tive os ténis de que precisava e um soutien "especial de Corrida" e um lenço para a cabeça para ir ostentar Portugal na Maratona de Sevilha em Fevereiro, tive um tapete para a porta de entrada absolutamente espectacular e tive chocolate preto como eu gosto e tive amor e carinho e amizade. E tive comida e bebida e calor e alegria. E tive família e tive amigos e tive... um Feliz Natal... Sem precisar de mais nada...

Agora...cavalga-se na Vida a pensar em Sevilha e nisto e naquilo... e mais naquilo também. Siga!















Bons treinos e toca a correr para o fim do ano... ainda podemos correr muito este ano!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"Uma coisa leva a outra" ou "Conversa de merda"

Quando o jardim está arranjadinho, com a relva aparadinha, é muito fácil apanhar os dejectos da minha cadela. Ficam firmes e hirtos sobre a relva aparada e para além de serem facilmente visíveis e identificáveis, apanham-se com uma facilidade estrondosa. Então de madrugada com a relva revestida de gelo, é um espectáculo!

Já quando o jardim está desleixado e a relva enorme, com mais de um palmo de altura, à mistura com outras ervas, é o cabo dos trabalhos. Para além de ter uma dificuldade tremenda em encontrar os ditos (cagalhotos), tendo para isso de andar a desbravar o matagal, afastando as ervas, abrindo espaços entre as ervas, aqui e ali (mas onde é que a cadela cagou afinal?!), corro um sério risco de, ao procurar a merda da minha, pisar a de outros, e não a conseguir de facto encontrar a que me pertence por direito e pela qual tenho total responsabilidade! (será que se apanhar a de outro, vale na mesma e posso ir para casa com a sensação de dever cumprido?)

Quando o jardim está iluminado, é fácil visualizar os dejectos da minha cadela. Já quando os candeeiros    são inexistentes ou estão simplesmente apagados, partidos ou coisa pior, em hora de Inverno, não preciso de a passear a cadela nem muito cedo de manhã nem muito tarde à noite, para estar escuro como bréu e não ver um cú! De novo o risco de andar a pisar de merda de outros para além de não encontrar a da minha!

Quando os caixotes do lixo são despejados com a frequência necessária, é muito fácil deixar lá o saquinho com o presente, bem dentro do caixote e fora do alcance do que quer que seja. Já quando os caixotes transbordam lixo, como infelizmente é tão costume, o dito saquinho do hipermercado, com um nó bem dado, a formar umas orelhinhas simpáticas no embrulho, não fosse sabermos o seu conteúdo, tem de ficar exposto, muitas vezes vezes mesmo espalhado pelo passeio junto com outros sacos de lixo. Perfeitamente acessível e maravilhoso à vista e ao cheiro, fora o resto, como facilmente se imaginará.

Por isso, este é o meu jardim e gosto de o manter. Manter jardim! Manter limpo. Mas às vezes é muito difícil... E uma coisa...leva a outra... sinto-o perfeitamente e eu nem sempre me orgulho do que faço, confesso... mesmo que isso aconteça em cerca de 1% das vezes...sei que não está bem... mas muitas vezes somos mesmo "incentivados" a contribuir para a grande cagada...

"...Que linda...Será que caga?"










terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Quase Natal

Subiu ao banco e retirou as coisas da última prateleira do roupeiro. Um saco e uma caixa. Eram enfeites de Natal, na hora de verem de novo a luz do dia, das velas, da lareira e das lâmpadas eléctricas, por uns dias que seja. E os dias são estes. É quase Natal.

Enfeitou a árvore acabada de montar. Está cheia de comichão nos braços das hastes que teve de abrir uma a uma e lhe irritam a pele para além de caírem abundantemente pelo chão, de tal forma que ela se admira da árvore ainda estar composta, tal é a quantidade de folhas (sintéticas e artificiais, claro) que todos os anos cai e os anos já são muitos.  Liga as luzes de cor e ouve um estoiro acompanhado de um cheiro intenso a queimado! “Estás bem, Mãe??” Sim, a Mãe está bem, mas este ano vamos ficar apenas com as luzinhas brancas. As de cor acabaram de lhe rebentar nas mãos.

Do saco saem ainda várias figuras alusivas à época. Um alce vestido de Pai Natal, um boneco de neve, anjinhos e suportes para velas também com anjinhos. E depois sai um Pai Natal com barbas de pêlo sintético que lhe escondem o rosto apenas se revelando um nariz comprido a lembrar o Pinóquio. Tem os braços abertos articulados assim como as pernas que o deixam em posições grotescas e cómicas ao mesmo tempo. Tem botas pretas e nas costas umas asas abertas. Asas?! Asas?! Mas desde quando os pais natal têm asas?! Já nem se lembrava dele, mas sim, fora oferta de alguém no último Natal. Mas asas?! A propósito de quê o Pai Natal tem asas?! Isso é misturar as histórias e as personagens, tão lógico como colocar a Branca de Neve e o Lobo Mau no presépio. E porque não?! Porque não, ora!

E não, o Pai Natal não tem asas! Rodou-as com força com a intenção de as arrancar. Resistiram. Irritou-se. Repetiu o gesto agora com mais firmeza e força. Até arrancar as asas. Mas…agora o feio Pai Natal ficou com um buraco enorme nas costas como personagem de série policial, vítima de estripamento violento, com a devida diferença do local no corpo onde predomina a cavidade.

Lixo! Pai Natal assassinado encontrado com um buraco nas costas na manhã seguinte num caixote do lixo perto de si.

Agora…a casa dela já está enfeitada para a época. Já pode deixar entrar o espírito. O do Natal. Venha ele que os dias correm mais que ela e sem darmos por isso, vai mesmo ser Natal daqui a nada!

"- Perdemos o espírito do Natal...
- ...eu diria que perdemos o trabalho que nos permitia ter o espírito do Natal..."

sábado, 7 de dezembro de 2013

Mais um treino

Nem sempre é como queremos...mas ainda assim: Positivo! Também e já a pensar na Maratona de Sevilha, hoje foram 21 Km Corridos em 2h11m...com o ritmo a cair drasticamente nos últimos 3 km, ainda assim deu uma média de 6:14, ao som de UHF, o que é raro pois corro sempre sem música, apenas a que vai na minha cabeça e o que me chega do exterior, de preferência vindo da Natureza. Hoje foi por aqui, à beira do Tejo, um treino que começou às 8:30 hrs, com 4ºC, apesar do Sol:










terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Amigos, facas e a Maratona de Sevilha

Durante o jantar, à volta do leitão:

- Anda comigo a Sevilha!
. Tás parva!
- Anda lá! Vais só passear....e apoiar-me claro! Será a minha 6ª Maratona!
- Não, não dá.
- Vá lá, anda daí, és meu amigo, a partida e chegada é no Estádio! Vai ser giro!
- Não, não vou, deixa lá isso. Mas como sou teu amigo posso afiar-te estas facas que estão boas mas é para cortar manteiga e só no Verão!

No dia seguinte, as facas regressaram a casa. Afiadas!

- Agora tem cuidado. Cortam mesmo!
- Ok, eu sei, eu tenho cuidado!
- Mas olha que cortam mesmo! Não te descuides, estavas habituada a não cortarem nada...Tem cuidado!
- Tá descansado. Não sou nenhuma criança, bolas!

Depois dele sair, a primeira coisa que ela fez foi ir lavar as facas para as arrumar, e logo durante a lavagem...cortou-se!

No dia seguinte, foi fazer sopa e sim, que maravilha de facas! Descasca-se abóbora com uma facilidade fantástica! Que maravilha! Mas 30 segundos depois de ter começado, o que ela fez? Cortou-se!

Está hoje completamente escortinada, golpeada, cortada, quase esfaqueada qual personagem de episódio do Hannibal, e noite fria equipou-se e foi correr:   Corrida  lenta, 11 Km em 1h10m48s, numa média de 6:24/Km. Não que se sentisse muito cansada mas talvez pelo frio que mal a deixava respirar ou pelo cansaço do último treino, e foi este o treino que saiu, também porque era o que estava previsto.

Por isso, por tudo isso e por ter amigos, facas que cortam e ainda o sonho da Maratona de Sevilha e por ter dado mais um passo na direcção da sua realização, ela está feliz da vida.

Até amanhã querido diário

domingo, 1 de dezembro de 2013

Os planos para Sevilha

O plano é fazer a minha 6ª Maratona em Sevilha, dia 23 de Fevereiro de 2014.

Isso não é o plano, isso é o objectivo. Pois, isso.

O objectivo é fazê-la a correr, sem a necessidade de caminhar como aconteceu no Porto, pela 1ª vez no meu currículo de Maratonas concluídas! O objectivo é corrê-la de facto! Tempos... gostaria de me aproximar das 4 horas... mas desejar baixar delas parece-me um pouco ambicioso demais actualmente. Vamos entrar no Inverno, os dias têm menos luz, é época de escola, não estamos de férias e há uma serie de factores que não ajudam muito.

O plano para atingir o objectivo é ...basear-me em dois planos, misturá-los com outros, adicionar a minha experiência e opinião, misturar tudo e depois ainda adaptar à minha pessoa, considerando as particularidades muito especiais que me tornam única, como únicos todos somos, pelo que o plano ideal para cada um, há-de ser também único!

Então, esta semana que finda hoje (13ª para Sevilha) corri...

Depois do G.P.Arrábida no domingo, andei parada, parada, parada...para 6ª feira correr 18,120 Km, em 1h50m, numa média de 6:04, Sábado parada (salvo seja que graças a muita coisa, a vida não é só Corrida!) e hoje, domingo também treinei: Series de  3 x 1000 m

Assim:

3 km a pastelar, para aquecer, numa média de 6: 22

1000 m: 4:46
Intervalo de recuperação 2 minutos
1000 m:  4:53
Intervalo de recuperação 2 minutos
1000 m: 4:47

2 Km a pastelar, para voltar à calma, a 6:32

Foi bom, foi mau, foi assim-assim. Dividir-se-ão as opiniões, mas para mim foi excelente!

Se vai ser sempre assim até Sevilha? Se vou manter o ânimo (de hoje?)? Se conseguirei manter a regularidade mínima obrigatória? Se conseguirei continuar a fazer treinos de series, de rampas, progressivos, fartleks, intervalados, de ritmo, etc etc etc...como mandam os planos?

Não faço a mínima ideia! Mas cada dia é um dia e o de hoje foi assim: Bom! Os outros, trataremos deles à medida que cheguem! Entretanto, vou sonhando, mas não só!
Beijinhos e abraços e boa semana

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Campo e a Cidade - ou - As Pessoas - Karpe Diem

..ou ainda "Como se a pressa fosse urgente..." - Karpe Diem
.

Instituiu-se em tempos que na Cidade se tem uma melhor vida, se vive melhor porque há mais oportunidades, onde há mais e melhor evolução, modernização e educação e outras palavras a acabar em ão, mas não todas claramente, mas damos por nós sozinhos no meio da multidão, é o que é.

Treinar na Cidade é passar por 100 corredores e apenas meia dúzia deles (com sorte!) te responderem ao teu "Bom dia", para o caso de tomares a iniciativa de o dares.

No Campo, as coisas são diferentes. Passas por 10 corredores e 9 respondem ao teu cumprimento.

Mas eu vivo no meio termo. Cidade a cheirar a Campo. Campo a cheirar a Cidade. E as pessoas, ai as pessoas são um bicho interessantíssimo para se observar e neste meio Cidade, meio Campo há uma certa confusão social e as tais, as pessoas, não sabem bem como se comportar.

E hoje, ao longo de 18 ,120 Km corridos em 1h50m, pelo "Campo", talvez tenha encontrado os tais 10 corredores e desses dez, nove responderam ao cumprimento, por voz ou por gesto para o caso dos que iam muito ofegantes, mas um deles, que por caso era mulher deu-me a inspiração total para este texto.

"Passou por ela em sentido contrário, ambas em passo lento de corrida. Os olhos desta batem nos daquela e genuina e naturalmente esta atira com um "Bom dia" ao que a outra responde com um grunhido, um som grotesco entre dentes. Fantástico, pensa esta. E sorri. E segue. Volta e mais volta e eis que o caminho destas duas se cruza de novo. Desta vez, esta, não disse nada. Calada, seguiu e nem sorriu ou acenou, como por hábito faz. Desta vez, continuou apenas a ouvir a vento e seguiu ao ritmo do seu coração. Escusado será dizer que deve ter sido um descanso para a outra! Somos umas bestas, é o que é. É triste mas é verdade. E se não tivermos cuidado, ficamos como estas pessoas, porque afinal nós, também somos pessoas.

"As Pessoas"

As pessoas são agressivas
Apressadas e fechadas
Alugaram por uns dias
Uma vida com assoalhadas

As pessoas morrem de tédio
Avançam sem dormir
Nos olhos pobres diabos
Sôfregas no aperto do tempo

As pessoas sobem, as pessoas trepam, as pessoas pulam
As pessoas sobem, as pessoas trepam, as pessoas pulam

.../...


As pessoas morrem de tédio
Avançam sem dormir
Nas margens da loucura
Como se a pressa fosse urgente

.../...

Como se a pressa fosse urgente, Como se a pressa fosse urgente
É como se a pressa fosse urgente
Como se a pressa fosse urgente, Como se a pressa fosse urgente

As pessoas sobem, trepam e pulam, fingem pacatamente
Tugem pelas margens da loucura
Como se a pressa fosse urgente"

Letra: António Manuel Ribeiro
Música: Karpe Diem





quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Como as pessoas

Os blogues são como as pessoas. Nascem e vivem! Respiram, são activos ou passivos, vivem fases melhores e piores. Como as pessoas. São amados, odiados ou vistos com indiferença, totalmente despercebidos aos olhos de alguns. Têm sucesso e são vulgares. E até podem ser ambas as coisas em simultâneo. Como as pessoas. São interessantes, engraçados, animados ou tristes, verdadeiros ou falsos. Tal qual como as pessoas. São necessários ou perfeitamente dispensáveis. Úteis ou inúteis. Dão gosto acompanhar ou pelo contrário são fastidiosos. Totalmente inovadores ou banais e comuns. Tal qual como as pessoas. E tal qual como as pessoas um dia morrem.


domingo, 24 de novembro de 2013

VIII Grande Prémio da Arrábida

Voltei lá mais uma vez, corri e adorei! Foi o VIII Grande Prémio da Arrábida.

12,710 km - Corridos em 1h14m41s

Esta prova é "daquelas". Que vou sempre que possa. Que recomendo. Que gosto. Onde me sinto muito bem. Onde a Organização é 5 estrelas e nos faz querer voltar. E eu volto. Sendo esta a 8ª edição, não sei a quantas fui, desorganizada como sou, mas sei que é prova de top nas minhas preferências.

A noite tinha sido fria. Tinha pago EUR 13,50 para participar e a tentação de ficar no quentinho da cama quando o despertador tocou pelas 7 da manhã não foi suficientemente forte. Não tanto pelo valor pago, que verdade seja dita me custou a dar (não que a prova não mereça, até porque uma percentagem do valor reverte a favor da “Causa Solidária Mário Piteira”, cujo
objectivo é a aquisição de uma cadeira de rodas para o Desporto Adaptado, mas pelas circunstâncias da vida neste momento) mas sim pela experiência que iria perder e essa depois de perdida, nada a recupera como bem sabemos porque a Vida está sempre a passar, sempre a contar, sem dó nem piedade nem tempo para ensaios ou "espera aí que eu já lá vou".

Por isso, lá me meti a caminho e pelas 9 da manhã lá estava em Setúbal, no Jardim de Vanicelos, local da Partida e da Chegada.

Entrega de dorsais rápida e eficiente. Animaçâo antes da Partida. Bom espaço para aquecer. Bom número de participantes.

Esta prova tem a particularidade de se tentar correr em pelotão até ao Km 1, sendo a prova encabeçada até ao 1ºkm por duas Lebres, membros da Organização, Lebres do Sado, que mantêm um ritmo mais suave mas que para atletas(?) como eu nem se nota, pois depressa ficamos para a cauda do pelotão, mas isso não tem importância nenhuma.

O percurso está devidamente assinalado, seguro (sem trânsito), tem 2 postos de abastecimento de água, decorre em alcatrão e terra batida e sentimos que somos acompanhados a prova toda.

A ideia é sair de Setúbal, subir até Palmela (e que subida! Estrada de terra que serpenteia e que eu este ano consegui fazer todinha em passo de Corrida - lenta, claro, mas Corrida! - e estou tão feliz também por isso!! As coisas que nos dão Felicidade são fantásticas não são?!), alcançar Palmela, conquistar Palmela, gosto destes termos e depois apanhar de novo o alcatrão em ligeira descida para depois enveredar de novo por terra batida numa descida acentuada onde sempre perco posições pois continuo a ser uma medricas nas descidas e esta até nem é nada de especial, confesso, e assim que se termina para de novo apanhar terreno plano temos o ponto alto desta prova: um autêntico banquete de biscoitos e Moscatel da terra, que dispenso em prova, mas não mais tarde, delicioso néctar do qual nos oferecem uma garrafa no final, e é nessa parte do percurso que tenho mais um momento de alegria!

As Lebres são Amigos que conheço! Fazem-me literalmente uma festa! Puxaram-me para eles, puseram-me o copo na mão e tiramos uma foto. Insistiram nos biscoitos que eu delicadamente rejeitei assim como o Moscatel - peguei no copo mas foi mesmo só para a foto! E senti-me bem! Feliz! Obrigada Lebres, também por este momento.

Por esta altura, um atleta apanha-me (não foi difícil na descida face ao meu passinho atrofiado) e perante "a festa" pergunta-me: "também fazes parte da Organização, das Lebres? Ou és só conhecida?"

Ao que respondo "Eu? Não...sou "só" conhecida!" e transbordo sorrisos para quem souber captar e continuamos juntos a correr até à Meta. Agora, sem dificuldades de maior, aperto o que posso e vou bem! E a dois vai-se melhor. Entreajuda, em passos similares, ora puxa um ora puxa o outro.  Ganhámos algumas posições e aproximamo-nos da Meta.

O meu pai. Lá está ele! Feliz, feliz, feliz, é assim que me sinto nesse momento! E a Vida é feita de momentos!

Cortámos a meta e despedimo-nos até uma próxima, agradecendo mutuamente a ajuda que naturalmente déramos um ao outro.

Na Meta, temos água, a tal garrafa de Moscatel e t-shirt técnica.

Temos espaço para alongar, repousar e descansar. O tempo ajudou, a relva também e para o ano quero lá voltar!

Obrigada por tudo LEBRES DO SADO, e muitos Parabéns por mais um Grande Prémio realizado com sucesso! Porque sucesso é as pessoas serem felizes e eu (e mais uns tantos) fomos muitos felizes nesta manhã que nos proporcionaram!

Até para o ano, por certo!






















Fotos, pelo meu pai, António Melro, na AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras, aqui

Fotos, pela Organização, num excelente trabalho de Mário Coelho, aqui