Às vezes não suporto. Não aguento. Não resisto. Não luto. Não venço. Não consigo. Não mereço. Não quero.
Fim de dia. Mesmo no fim, procuro os meus amigos cor-de-rosa que me inebriam os sentidos e me levam para a cama sem me fornicar, e que num afago doce e rápido me levam daqui, me devolvem sonhos, não dessa cor, mas vazios, porque melhor que muitos sonhos, é simplesmente não sonhar.
Estou cansada. Devia ter corrido. Não corri. A rotina, a rotina, a porra da rotina no meio do caos, mas que ainda assim é necessária manter. Quebrá-la sem quebrar gente como se de um vaso se tratasse não o consigo fazer. E da outra forma não o quero e não o faço. Por isso hoje não a quebrei, como não a quebrarei amanhã. E o vaso manter-se-á inteiro brotando dele uma rosa… linda e ... cor-de-rosa evidentemente.
Até amanhã
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