Dos meus amigos Orlando e Leonor Duarte recebo hoje as fotos que se seguem e que faço gosto em partilhar.
Este ano senti a falta do Orlando na prova (no ano passado ele fez a prova comigo, e lembrei-me dele dançando nos pontos de animação, conversando, animando-me, lembrando que corria pela Ana Paula Pinto que mais uma vez este ano não conseguiu estrear-se na prova, apesar de estar inscrita, e pela jovem Margarete falecida poucos dias antes da prova do ano passado. E no ano passado o Orlando foi uma companhia amiga e decisiva, reforçada pelo sorriso, aceno e incentivo da Leonor sempre que passávamos pelo ponto onde ela assistia com a Fiona e o Cadete. Foi como se corresse com ambos. Um apoio que me ajudou a completar a prova em 2h02m. Nos arquivos deste blog, no mês de Setembro de 2007, estão palavras saídas de mim, vindas deles, onde descrevo essa maravilhosa experiência que foi a 31ª Meia Maratona de S.João das Lampas.
Este ano o Orlando e a Leonor acompanhados pela Fiona estavam lá também, mas a assistir e apoiar.
Este ano, o meu amigo António Pereira, 8 dias depois de ter corrido a Maratona do Medoc, acompanhou-me ao longo da totalidade da prova, descontraidamente, em S.João das Lampas, sem nunca me deixar ficar para trás durante 2h17m. Sereno e calmo, fiel e companheiro, firme, como poucos. Sem ele, teria sido bem mais doloroso.
A prova foi dura. É dura. Mais ainda quando a preparação foi inexistente ou definitivamente deficiente, conforme os seguidores atentos deste blog bem sabem como foi a minha.
Não caminhei nem dei nenhum estoiro num momento qualquer. Simplesmente corri lentamente. Muito lentamente. Por fim, custava-se já levantar os pés e os joelhos. Esforço extremo para fazer a minha pior marca de sempre numa meia maratona. Ainda assim valeu a pena. Valeu a pena. Corri 2h17m e estive feliz um pouco mais de tempo. Ainda agora. Restam reminiscências dessa felicidade em mim.
Daqui para a frente só pode melhorar. Digo eu. Mas sinto-me cansada. Hoje ainda. E no meu íntimo tenho medo. Tenho medo deste cansaço não ser apenas cansaço. Nas páginas do diário caem temores íntimos e não faço ideia de como conseguirei repetir a distância já no próximo domingo, na 2ª edição da Meia Maratona Sport Zone, à beira Douro, num percurso plano, fácil e belo conforme tive oportunidade de testemunhar na 1ª edição – ver Arquivo do blog, Setembro 2007.
Este ano senti a falta do Orlando na prova (no ano passado ele fez a prova comigo, e lembrei-me dele dançando nos pontos de animação, conversando, animando-me, lembrando que corria pela Ana Paula Pinto que mais uma vez este ano não conseguiu estrear-se na prova, apesar de estar inscrita, e pela jovem Margarete falecida poucos dias antes da prova do ano passado. E no ano passado o Orlando foi uma companhia amiga e decisiva, reforçada pelo sorriso, aceno e incentivo da Leonor sempre que passávamos pelo ponto onde ela assistia com a Fiona e o Cadete. Foi como se corresse com ambos. Um apoio que me ajudou a completar a prova em 2h02m. Nos arquivos deste blog, no mês de Setembro de 2007, estão palavras saídas de mim, vindas deles, onde descrevo essa maravilhosa experiência que foi a 31ª Meia Maratona de S.João das Lampas.
Este ano o Orlando e a Leonor acompanhados pela Fiona estavam lá também, mas a assistir e apoiar.
Este ano, o meu amigo António Pereira, 8 dias depois de ter corrido a Maratona do Medoc, acompanhou-me ao longo da totalidade da prova, descontraidamente, em S.João das Lampas, sem nunca me deixar ficar para trás durante 2h17m. Sereno e calmo, fiel e companheiro, firme, como poucos. Sem ele, teria sido bem mais doloroso.
A prova foi dura. É dura. Mais ainda quando a preparação foi inexistente ou definitivamente deficiente, conforme os seguidores atentos deste blog bem sabem como foi a minha.
Não caminhei nem dei nenhum estoiro num momento qualquer. Simplesmente corri lentamente. Muito lentamente. Por fim, custava-se já levantar os pés e os joelhos. Esforço extremo para fazer a minha pior marca de sempre numa meia maratona. Ainda assim valeu a pena. Valeu a pena. Corri 2h17m e estive feliz um pouco mais de tempo. Ainda agora. Restam reminiscências dessa felicidade em mim.
Daqui para a frente só pode melhorar. Digo eu. Mas sinto-me cansada. Hoje ainda. E no meu íntimo tenho medo. Tenho medo deste cansaço não ser apenas cansaço. Nas páginas do diário caem temores íntimos e não faço ideia de como conseguirei repetir a distância já no próximo domingo, na 2ª edição da Meia Maratona Sport Zone, à beira Douro, num percurso plano, fácil e belo conforme tive oportunidade de testemunhar na 1ª edição – ver Arquivo do blog, Setembro 2007.
6 comentários:
Esta expressão de felicidade à chegada, transmite-se, Ana.
Contrasta com a da rapariga "tristinha", no 5º lugar do pódium, a quem se esqueceram de entregar o mais importante dos prémios : o ramo de flores.
L'ímportant c'est la rose.
Fico contente por saber que a Meia de S. JOão das Lampas faz parte das suas Provas de eleição.
Beijinho.
Fernando
Olá Maria
então depois das Lampas, a meia de domingo que vem vai ser um passeio.
Ainda em relação ao seu 5º lugar permita-me uma vez mais que a felicite e que lhe diga que dos 4 escalões femininos era o único que não garantia pódio para todas, e esta?
Beijinhos à Ana Pereira e força Maria.
Parabéns por mais esta prova, pelo sorriso do final, a prova não custou nadinha
Parabéns Ana,
Que interessa o tempo? Acabaste bem, sem lesões, bem acompanhada e com ar de alegria.
Deste-me motivação para continuar a achar que posso ir a Portel fazer os 25 kms, mesmo sem andar a treinar como devia.
Um beijinho e mais uma vez parabéns!
Se vivesses por aqui, é que era. Tornávamo-nos imparáveis! Acredita!
Beijinhos
Lénia
Desceu a vales, subiu as ladeiras
Em desafio que assusta muita gente;
Sem dar sinais de esforço, de canseiras,
Pisa o tapete verde, sorridente.
Ela é de fibra, é das verdadeiras.
Mil rampas tenha ela pela frente,
Faz jus da condição de campeã
Correndo só, ou junto de um “tarzan”.
Beijinho,Ana e um grande abraço ara o António.
Fernando
Até Domingo!
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