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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
"Sonhos" e "Digam-lhe por favor que há dias assim"
Quando ontem, ele, na cama do hospital, lhe perguntou se ela tinha corrido, ela sentiu-se quase envergonhada como se tivesse sido apanhada em falta, ao ter de lhe responder negativamente e não poder dar-lhe a alegria de descrever o seu treino: as ruas por onde fora, onde fizera o retorno, o que encontrara, o que sentira, os odores que inalara, e outros detalhes que ele tanto gostava de a ouvir relatar.
Hoje, também a pensar nele, levantou-me mais cedo noite ainda, equipou-se e foi correr. Custou-lhe. Levantar-se. Sair. Correr.
Sentia-se cansada. Muito. Como nos tempos em que se sentia e estava de facto muito pesada. Um peso e um cansaço físico diluído na mente. Cansaço, manifestação física subtil e tímida de mero desânimo moral. Correu devagar mas parou muito antes de chegar a casa. Tinha tempo e não tinha força. Caminhou depois o resto da distância que a separava de casa, enquanto pensava e sonhava que gostaria ainda de ter a hipótese de dar ao pai, a alegria de a ver voltar a fazer a Maratona.
Digam-lhe por favor que há dias assim... e apesar disso pode e deve continuar a sonhar e a lutar pelo sonhoCorreu 5 Km em 30 min
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7 comentários:
Você correu muito bem, não se cobre tanto. Há dias mais lerdos e há dias mais velozes, tanto para o corpo quanto para a alma!
Olá ana
Temos de continuar a sonhar acordados até faz bem.
Motiva-nos
As melhoras do seu Pai
continuação de bons treinos
Bjs
J.Lopes
Claro que há dias assim, Ana!
Quantas vezes a força física não acompanha a da mente e vice versa?
A preocupação com o estado de saúde do pai, pode fazer-lhe pensar que andar a correr é despropositado face ao momento que ele atravessa, mas também pode ser um estímulo por saber a alegria que lhe dá, por correr. É que o Pipas, mesmo numa cama de hospital, vive intensamente a Corrida através do que a Ana corre.
Beijinho, Ana e um grande abraço para ele.
Claro que há dias assim, Ana!
Quantas vezes a força física não acompanha a da mente e vice versa?
A preocupação com o estado de saúde do pai, pode fazer-lhe pensar que andar a correr é despropositado face ao momento que ele atravessa, mas também pode ser um estímulo por saber a alegria que lhe dá, por correr. É que o Pipas, mesmo numa cama de hospital, vive intensamente a Corrida através do que a Ana corre.
Beijinho, Ana e um grande abraço para ele.
Mas foste e isso é que é importante!...
Há dias assim e há dias ainda piores, força amiga, o pior já passou.
beijinhos nossos no coração, para o Pipas também, sem nunca esquecer a Mafalda
eugénia
Oh Ana,
Há tantos e tantos dias assim!
Mais do que ninguém tu sabes que há dias que carregamos as pedras da calçada e tudo pesa, outros por estarmos bem dispostas ou por raiva, corremos este mundo e o outro.
Se não houvesse dias assim não éramos pessoas, éramos máquinas.
Beijinho grande!
que o sonho se torne real é tudo o que Desejamos.
Força
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