Hoje acordei elefante. Por isso, hoje é assim:
Absolutamente tresmalhada da manada que sempre se junta para treinar, a elefanta matriarca, também porque, a horas impróprias para correr e próprias para pastar, avançou sozinha pela savana e desbravou mato.
Começou pelos trilhos civilizados, semi-alcatroados, mas depressa passou para os de que mais gosta, embora mais duros, mas onde cheira a terra molhada e a uma mistura indecifrável de ervas e arbustos, onde tem de subir, pisar areia onde se lhe enterram as patas pesadas, atrasando o passo já de si lento. Respira fundo, resvala nas pedras soltas mas continua a subir. Pouco, que nem o terreno nem ela podem fazer mais. Agora desce exausta, com a respiração em recuperação. Mantêm a energia. Gasta-a! Salta raízes, põe a pata de lado alternando da esquerda para a direita, ziguezagueando, evitando raízes proeminentes e ameaçadoras, para tornar o trilho menos íngreme e evitar que a gravidade atraia em demasia o seu volumoso corpo, obrigando-a a um contacto corpo-a-corpo. Depois, dá-se ao luxo de descansar as pernas e a respiração na relva plana, correndo devagar mas sem parar, para logo a seguir escolher novo trilho, e avançar com a força que lhe resta. Chega ao cimo quase sem conseguir respirar, mas… ai, como lhe sabe bem vencer tão pequenos desníveis. E os pinheiros sobre ela, sorriem e desejam-na ali mais vezes.
A brincar a brincar, corri 1h30m em terreno desnivelado. Chamaria um fartek natural. Sem dificuldade de maior. Porque quis e porque pude. Condições nem sempre coincidentes…
Absolutamente tresmalhada da manada que sempre se junta para treinar, a elefanta matriarca, também porque, a horas impróprias para correr e próprias para pastar, avançou sozinha pela savana e desbravou mato.
Começou pelos trilhos civilizados, semi-alcatroados, mas depressa passou para os de que mais gosta, embora mais duros, mas onde cheira a terra molhada e a uma mistura indecifrável de ervas e arbustos, onde tem de subir, pisar areia onde se lhe enterram as patas pesadas, atrasando o passo já de si lento. Respira fundo, resvala nas pedras soltas mas continua a subir. Pouco, que nem o terreno nem ela podem fazer mais. Agora desce exausta, com a respiração em recuperação. Mantêm a energia. Gasta-a! Salta raízes, põe a pata de lado alternando da esquerda para a direita, ziguezagueando, evitando raízes proeminentes e ameaçadoras, para tornar o trilho menos íngreme e evitar que a gravidade atraia em demasia o seu volumoso corpo, obrigando-a a um contacto corpo-a-corpo. Depois, dá-se ao luxo de descansar as pernas e a respiração na relva plana, correndo devagar mas sem parar, para logo a seguir escolher novo trilho, e avançar com a força que lhe resta. Chega ao cimo quase sem conseguir respirar, mas… ai, como lhe sabe bem vencer tão pequenos desníveis. E os pinheiros sobre ela, sorriem e desejam-na ali mais vezes.
A brincar a brincar, corri 1h30m em terreno desnivelado. Chamaria um fartek natural. Sem dificuldade de maior. Porque quis e porque pude. Condições nem sempre coincidentes…
1 comentário:
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Olá minha amiga Ana, boa noite obrigado pela msg. Ahhh eu não quero que minha filha me siga empurrada no atletismo e sim se ela quiser eu conheço muitas histórias que amigos meus me contaram dizendo que teve pais que impuseram que os filhos seguissem no atletismo e mais tarde odiavam o atletismo eu deixo ela decidir eu só pergunto a ela se ela quer correr e tem vez que ela diz q naõ e eu falo tudo bem. Parabéns pela cronica do Elefante no seu relato e olha vc disse q treinou 1h30min, bom isso é um bom tempo
para uma meia maratona, mais se vc juntar mais 1h30min consegue correr uma maratona.
Boa semana para vc amiga e boas corridas.
www.jmaratona.blogspot.com
Um abraço,
JORGE
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