Só por esta noite
Esta noite vou fechar a porta
Nem que seja só por esta noite
Meu amor
Vais-me perdoar
Esta noite quero fechar-me
Que ninguém me encontre,
Que eu não encontre ninguém
Que a vida se feche cá fora a não se atreva a entrar
E eu não me atrevo a sair
Pelo menos esta noite
Nem que seja só esta noite
Meu amor e amante querido
Perdoa-me
Que me deixem em paz por favor
Fantasmas e espectros que me habitam
E tomaram já conta de mim
Já não sei nem quero, rir, falar ou estar
E tenho medo
Medo de já não conseguir voltar a voar
Esta noite vou fechar a porta
E não me deixarei sair
Mas a seguir a esta noite, eu sei
Outras noites virão
Tão ou mais negras que esta
E cada vez a luz do dia estará mais distante de mim
Por favor não batam nem por mim perguntem
Que eu deixei de existir
Por esta noite pelo menos
Deixem-me ter descanso
Por favor
Nem que seja só…
Por esta noite.
Claro que não tenho corrido (desde domingo passado em Constância) pois se assim não fosse, não teria escrito essa porcaria aí em cima, e esta noite, a porta estaria aberta de par em par para deixar entrar o luar e o ar fresco da noite
Esta noite vou fechar a porta
Nem que seja só por esta noite
Meu amor
Vais-me perdoar
Esta noite quero fechar-me
Que ninguém me encontre,
Que eu não encontre ninguém
Que a vida se feche cá fora a não se atreva a entrar
E eu não me atrevo a sair
Pelo menos esta noite
Nem que seja só esta noite
Meu amor e amante querido
Perdoa-me
Que me deixem em paz por favor
Fantasmas e espectros que me habitam
E tomaram já conta de mim
Já não sei nem quero, rir, falar ou estar
E tenho medo
Medo de já não conseguir voltar a voar
Esta noite vou fechar a porta
E não me deixarei sair
Mas a seguir a esta noite, eu sei
Outras noites virão
Tão ou mais negras que esta
E cada vez a luz do dia estará mais distante de mim
Por favor não batam nem por mim perguntem
Que eu deixei de existir
Por esta noite pelo menos
Deixem-me ter descanso
Por favor
Nem que seja só…
Por esta noite.
Claro que não tenho corrido (desde domingo passado em Constância) pois se assim não fosse, não teria escrito essa porcaria aí em cima, e esta noite, a porta estaria aberta de par em par para deixar entrar o luar e o ar fresco da noite
5 comentários:
Olá Ana, tudo nos conformes?
Olha, as corridas têm estado um pouco postas de parte. Tenho ainda um joelho que se queixa um bocado, por isso encontro-me em fase de descanso. Mas tenho mantido o contacto com a tua escrita, estou sempre a par das tuas aventuras atléticas e fico mto contente de ler sobre as tuas participações nessas provas pelo país fora.
Vamos ver se agora com o calor que teima em não aparecer, comeces a fazer mais uns treininhos por essa baía fora. E eu, a ver se largo esta preguicite e começo a dar uns passeios a pé e umas corridas leves (mas não gosto nada de andar, vai-se tão devagarinho...).
Bem, beijinhos e bons treinos e vamos ver se nos vemos por aí em breve.
Oi Aninha!
Vim aqui pegar no seu pé... VAI TREINAR GAROTA!..
Brincadeira a parte, escreveu um lindo poema!
Ah.. tenho uma pergunta.. Há quanto tempo você corre?
Um super beijo
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
Nunca mais são os mesmos E por vezes
Encontramos de nós em poucos meses
O que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
Ao tomarmos o gosto aos oceanos
Só o sarro da noite não dos meses
Lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
Num segundo se envolam tantos anos.
Não sei se a propósito, Ana, mas o seu poema fez-me lembrar este de David Mourão Ferreira.
Beijinho e... não fique com a "porta" assim fechada.
Olá Ana
Em hora inóspita
O atleta levantou-se
Foi abrir a porta
Preparando mais um treino
Rachaduras irregulares.
Por todos os motivos
Um deles, era a erosão do solo.
Outro, o tempo sem cuidados.
Pelas suas passadas esfriadas
Que pareciam vindas de outro ser
Indiferente a essa sensação
Ele lá continuou, à caminho da gloria
Mas pernas trazia uma musica
Melodia de desafios, e gosto
Na mente trás apenas o gosto pela corrida
Decorado em cada km do treino
Por onde passa, olham para ele
É mais um dia de treino, um desafio
Para calafetar as juntas
Mas a porta continuaria aberta
Ele não desiste, tenta fazer aquilo que gosta
Dia pós dia, treino após treino.
Só não quer que a porta feche.
Ana, com estas palavras só quero dizer; não pares de fazer aquilo que mais gostas.
sim rapazes ; e raparigas continuâo a escrever; ésses poémas que eu asim vou aprendendo a escrever o Portugués, porque nunca foi ben escrito.
boa continuaâo.
antoine
((toto))
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