O meu blog. Desvio e reencontro o caminho de novo.
Solto de novo os cães e os cavalos sem rédeas correm agora e outra vez desenfreados, como nunca deveriam ter deixado de estar. Em absoluta liberdade confundem-nos com loucos e alucinados doentes.
Corpo: Invólucro de plástico que contem e guarda o Ser. Navego neste, busco e rebusco no teu interior sinais, voz, calor, dados que interiorizo, analiso e assimilo. Em autêntica cirurgia revolvo-te as entranhas, sigo o teu sangue e percorro as tuas veias, na tentativa de te atravessar o coração sem o danificar mas antes pelo contrário deixando um rasto que desejo que sigas. O teu Ser, do cérebro aos pés, de forma minuciosa e atenta, analiso este sem te conhecer ainda aquele. Detenho-me nalguns pormenores e sigo em frente, buscando novos dados. Estranha forma de conhecimento este.
Emergem sensações depressa confundidas com sentimentos, originadas pela fraqueza do Ser e do Corpo também que as produz de forma quase instantânea e absolutamente involuntária. Ingénua de novo, tímida e insegura. Tens o dom de me despertar o que estava já há muito adormecido. Imagino? Sonho? Acredito. Acreditarei sempre. Enquanto estiver viva. E eu estou viva.
Depois, quando o Ser estiver desbravado, e a mente embriagada de doçura, será dada a vez ao Corpo.
27 de Janeiro, véspera do Grande Prémio Fim da Europa – Sintra – Cabo da RocaLevantei-me cedo e corri durante 45 minutos contigo à beira da minha baía de águas mansas. Só para pôr a máquina a funcionar – expressão com que simpatizei bastante ao ponto de adoptar - pois amanhã é dia de prova, e segundo dizem não é nada fácil.
Amanhã voltarei para contar
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