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sexta-feira, 29 de setembro de 2006


6ª feira, 29 de Setembro de 2006
Faltam só e apenas 16 dias para a Maratona do Porto

Cinco e vinte da manhã e os pés descalços vêm-me acordar.

"Amor? Isso não tocou?" ("isso" é o despertador evidentemente)

O coração salta-me! O pânico da manhã ir já demasiado adiantada assalta-me e salto da cama num pulo.

Mas não. "Aquilo" não tinha tocado porque ainda faltavam uns escassos dois minutos. Tudo dentro do previsto então. Abraço-o e ainda me introduzo na sua cama para apenas repousar a cabeça no seu peito quente. Ele afaga-me os cabelos e beija-me com doçura nos lábios, o que eu retribuo com prazer. Acho que o amo mas ele não pode saber, pois quando amamos ficamos expostos e frágeis. E tontos e ridículos! E eu tenho de ser forte. E fria. E … inteligente!

Fiz hoje 50 minutos de corrida contínua a um ritmo médio. Este médio talvez só eu o entenda. Mas o que quero dizer é que não ia a um ritmo demasiado confortável. Ia em algum esforço. Isto é absolutamente independente da velocidade, mas sim directamente relacionado com a nossa forma física. Como me senti? Nem sei bem… foi tudo tão… rápido! Isto significa que me senti bem! Estipulei o treino a fazer, 25 minutos para lá e retorno, e fiz! Sem nada de especial a notar.

De novo à volta da baía, apenas iluminada pelos ainda acesos candeeiros. Do princípio ao fim. Já que o dia só acordou já eu tomava o pequeno almoço na cozinha, e pouco faltava para, não iniciar o dia, mas sim, dar-lhe continuidade.

Os treinos de madrugada têm o dom de nos dar energia e boa disposição. A perspectiva com que se vê e enfrenta toda uma rotina diária, é totalmente diferente de quando não se treina de manhã. Alargam-se-nos os horizontes e o dia é pintado de outras cores que não o cinzento.

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