Eu, Eduardo Santos e a rede da Pista de Atletismo fechada
3ª feira, 29 de Agosto de 2006
Faltam 47 dias para a Maratona do Porto
O Antes, o Durante, o Depois e o Agora
Estou de rastos, uma lástima, uma nódoa, um bicho pestilento a cair para o lado de agonia nauseando até à morte que o há-de salvar deste triste pesar.
Quer dizer, agora já me sinto melhor, mas a cena passou-se assim:
O Antes: Depois do treino mais rápido ontem, hoje fui para a relva de uma Pista de Atletismo fechada (a da Sobreda da Caparica, que para mim já não tem segredos para lá entrar seja lá a que dia e hora for) e resolvi que o treino seria rolar nas calmas na relva.
O Durante: Rolar rolei, mas senti-me um hipopótamo tal era o peso de cada perna cada vez que a tinha de levantar do chão. O vento forte não ajudou (parecia que não me deixava respirar), os ténis novos apesar de bastante bons, não me salvaram, e lá me aguentei durante 56 m Corrida muito lenta na relva.
O Depois: sem sede excessiva bebi água no final em quantidade normal. O regresso a casa é feito de carro a voar pelas estradas e chegada a casa, eis que o filme se repete com muito poucas variações: toda a água que bebi, tão limpa como entrou, sai teimosamente para a sanita num urro animalesco.
O Agora: Já jantei - sem grande apetite, deixei por beber um vinho especial qualquer, e agora semi-agoniada escrevo enquanto me doi o calcanhar e a tíbia esquerda. Não, não é nada, não vai ser nada, apenas o acusar da carga introduzida nos últimos dias.
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