Apesar de me sentir cansada, do pouco tempo livre que tive hoje, do vento forte e da vontade não estar no seu auge, no fim do dia lá calcei os ténis e passeei o corpo e a alma pela minha baía.
Devagar. Inalo a maresia que invadiu o Tejo, o penetrou e se entranha agora em mim. O vento trá-la matreira e envolve-me os cabelos no abraço que se viu. Ele afaga-me como dantes. Momentos fugazes mas felizes. Senti-lhe o corpo colado ao meu como dantes, o abraço desta vez apertado e difícil de separar. Ele está em mim e eu nele. Um só. Como dantes.
Sinto devagar o seu regresso. A cercar-se de mim e a penetrar-me devagarinho. Sempre esteve comigo, mas algo distante é verdade. Agora volta cauteloso e acomoda-se de novo do meu coração.
40 minutos de corrida contínua lenta e saborosa. Com ele.
Devagar. Inalo a maresia que invadiu o Tejo, o penetrou e se entranha agora em mim. O vento trá-la matreira e envolve-me os cabelos no abraço que se viu. Ele afaga-me como dantes. Momentos fugazes mas felizes. Senti-lhe o corpo colado ao meu como dantes, o abraço desta vez apertado e difícil de separar. Ele está em mim e eu nele. Um só. Como dantes.
Sinto devagar o seu regresso. A cercar-se de mim e a penetrar-me devagarinho. Sempre esteve comigo, mas algo distante é verdade. Agora volta cauteloso e acomoda-se de novo do meu coração.
40 minutos de corrida contínua lenta e saborosa. Com ele.
1 comentário:
Olá Ana,
Desculpa-me mas ao lêr este texto senti-me estranho. Porquê não o sei dizer. O que escreveste é muito bonito.
Acho que nos últimos dias, este vento forte que tem estado, me anda a afectar e muito. Por vezes parece que colabora comigo, se une aos meus desejos, noutras vezes só me parece ser do contra. Pode ser que acalme mais nos próximos dias.
Beijinhos
Fernando Sousa
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