Diz a teoria que se os primeiros e a segunda estão seguramente interligados e de alguma forma dependentes pois uns influenciam a outra e vice-versa, já o terceiro não deveria interferir nem ter reflexo nos anteriores.
Teoria de facto. Bonita teoria até, como quase todas as teorias. Mas na prática a história é outra. Se as mais básicas necessidades não são satisfeitas (essas que se satisfazem com bens que se trocam por dinheiro, como por exemplo o pão e a manteiga ou margarina para aconchegar a barriga) torna-se muito complicado ser feliz. Se o telemóvel que resiste vindo de épocas de vacas gordas não tem saldo, fala-se com os amigos apenas em pensamento. E não chega, pois a habilidade da telepatia está ainda muito pouco desenvolvida.
Se os convívios das provas são muito bonitos e salutares, eles simplesmente se perdem pois para quem não saiba os carros para andarem precisam de gasolina ou gasóleo e sabem como se arranja esse bem? Que nos proporcionaria a felicidade de ir correr ao Algarve ou ao Minho, ou mesmo só e apenas ao outro lado do rio Tejo? Imaginem que é o vilão, o dinheiro, esse metal amado e odiado que, dizem, não dá felicidade a ninguém.
De facto, o dinheiro em si não dá felicidade a ninguém, concordo, mas a falta dele, sem dúvida que dá infelicidade a muita gente. Há até quem se suicide por isso, e não são de todo indivíduos supérfluos que valorizam apenas os bens materiais, isso garanto-vos eu.
Sem dinheiro, continuamos a ter amigos, porque amigo digno desse nome não desaparece assim.
Depois há os outros que nestas situações nos surgem inesperada ou previsivelmente, para apenas nos fornicarem. O corpo, a alma, a vida. Cabe-nos a nós, deixar ou não.
Limito-me a deixar os dias passar e a garantir que haja pão (e mais qualquer coisa) sobre a mesa em cada um deles. Estranha corrida esta. Tanto tempo a correr e tão cansada e ainda não avisto a meta…
Claro que temos de adaptar as metas às nossas capacidades e às circunstâncias do momento, mas já há muito tempo que ando demasiado perto da Partida, sem progredir e isso não me deixa particularmente feliz.
Nota: ultimamente tenho hesitado em escrever. Isto ou outra coisa qualquer… Tanta gente que me conhece, mais ainda aquela que pensa que me conhece e mais alguns ainda que sabem quem eu sou sem me conhecer… Que pensarão, que julgamento farão?
Sorrio. Estou-me literalmente nas tintas…
As massas… hoje coroam-te, amanhã crucificam-te, sem se darem ao trabalho de te conhecer sequer. São ovelhas que seguem as ondas e a maré, o que está na moda, o que lhes traz vantagem no imediato, o conforto de pertencer ao grupo, a um grupo qualquer. Sem interrogações pois pensar cansa muito.
E eu? Eu continuo a ser a mesma Ovelha Negra.
Teoria de facto. Bonita teoria até, como quase todas as teorias. Mas na prática a história é outra. Se as mais básicas necessidades não são satisfeitas (essas que se satisfazem com bens que se trocam por dinheiro, como por exemplo o pão e a manteiga ou margarina para aconchegar a barriga) torna-se muito complicado ser feliz. Se o telemóvel que resiste vindo de épocas de vacas gordas não tem saldo, fala-se com os amigos apenas em pensamento. E não chega, pois a habilidade da telepatia está ainda muito pouco desenvolvida.
Se os convívios das provas são muito bonitos e salutares, eles simplesmente se perdem pois para quem não saiba os carros para andarem precisam de gasolina ou gasóleo e sabem como se arranja esse bem? Que nos proporcionaria a felicidade de ir correr ao Algarve ou ao Minho, ou mesmo só e apenas ao outro lado do rio Tejo? Imaginem que é o vilão, o dinheiro, esse metal amado e odiado que, dizem, não dá felicidade a ninguém.
De facto, o dinheiro em si não dá felicidade a ninguém, concordo, mas a falta dele, sem dúvida que dá infelicidade a muita gente. Há até quem se suicide por isso, e não são de todo indivíduos supérfluos que valorizam apenas os bens materiais, isso garanto-vos eu.
Sem dinheiro, continuamos a ter amigos, porque amigo digno desse nome não desaparece assim.
Depois há os outros que nestas situações nos surgem inesperada ou previsivelmente, para apenas nos fornicarem. O corpo, a alma, a vida. Cabe-nos a nós, deixar ou não.
Limito-me a deixar os dias passar e a garantir que haja pão (e mais qualquer coisa) sobre a mesa em cada um deles. Estranha corrida esta. Tanto tempo a correr e tão cansada e ainda não avisto a meta…
Claro que temos de adaptar as metas às nossas capacidades e às circunstâncias do momento, mas já há muito tempo que ando demasiado perto da Partida, sem progredir e isso não me deixa particularmente feliz.
Nota: ultimamente tenho hesitado em escrever. Isto ou outra coisa qualquer… Tanta gente que me conhece, mais ainda aquela que pensa que me conhece e mais alguns ainda que sabem quem eu sou sem me conhecer… Que pensarão, que julgamento farão?
Sorrio. Estou-me literalmente nas tintas…
As massas… hoje coroam-te, amanhã crucificam-te, sem se darem ao trabalho de te conhecer sequer. São ovelhas que seguem as ondas e a maré, o que está na moda, o que lhes traz vantagem no imediato, o conforto de pertencer ao grupo, a um grupo qualquer. Sem interrogações pois pensar cansa muito.
E eu? Eu continuo a ser a mesma Ovelha Negra.
4 comentários:
VIVER...
"Já perdoei erros quase imperdoàveis,já tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis...
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar-me mas também decepcionei alguém...
Já abracei para proteger, já dei risadas quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei...
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, mas também já me magoei muitas vezes!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos, já telefonei só para escutar uma voz, já me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e perdi)!
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida. E tu também não deverias passar! VIVE!!!
É bom ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante."
Charles Chaplin
Olá, miúda!
Mas afinal, pela lógica da batata, temos uma infinidade de vidas a viver, o nosso verdadeiro eu vai escolhendo qual a vida em que pousa, fazendo essa opção a cada momento...
Por exemplo, há uma Ana que amanhã vai correr e isso saber-lhe e fazer-lhe muito bem, e outra, que fica em casa a contar os tostões e a pesar-se na balança. Por qual delas irá o teu verdadeiro eu optar?
De qualquer modo, agradeço à Ana que optou ir há pouco comentar as parvoíces que pus no meu blog, e fico feliz por ela o ter feito!
Beijo
Álvaro
Olá Anocas
Hoje vim aqui e em vez de grandes discursos lamechas, apetece-me dizer-te uma coisa:
Já reparaste em como são as ovelhas negras que se destacam nos rebanhos? Todas as outras são iguais...
Não digo isto por acaso...é que, para mim, que sempre me vi diferente, senti diferente e vivi de modo diferente, ser ovelha negra não é nada depreciativo. Eu, detestaria ser uma ovelha branca!
Sabes, quando nasci, já era tão escura, tão escura que a minha avó chorou a pensar que eu era "preta"...!!!Imagina...
Paula
Olá Ana. Deixo aqui um beijo grande.
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