Noite. Avança em mim e instala-se como virús num computador. Silenciosa e negra cai sobre mim. E o sono não vem, ou vem, mas eu não posso adormecer.
Noite. Boa ou má conselheira. Já não sei. As palavras confundem-se e atropelam-se. Saem trocadas e baralham-se e baralham-me.
Os risos do dia apagam-se, guardados seguros para se soltarem amanhã. Agora não. É noite aqui e eu não durmo. Aguardo. Pela manhã, e pelo sorriso dela. E olhar. E riso. E brilho. E sonhos e vida e alegria. Interesse e vivacidade. Dela.
Noite. Noite em mim agora. Noite. É noite aqui. Sem dormir, mais logo despertarei para retomar a vida. Agora, mesmo sem dormir, deixai-me fingir que a noite é descansada.
2 comentários:
Olá Ana,
Gosto muito da tua escrita e muito do teu blog. Qualquer dia temos de nos conhecer pois também corro no trofeu de Oeiras, embora esteja afastada por outras razões. Continua e se poderes da uma olhadela no meu blog, tá no começo mas é feito com muito carinho.
Beijocas
Fátima
Olá Ana!
Li e gostei de alguns dos artigos mais antigos que comentei.
Gostei desta tua apresentação e aproveitei para efectuar também uma no meu blogue.
Boas corridas,
Luís Mota
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