Sou assim. Não esperem muito de mim.
Trapo rasgado e ruçado pelo uso e pelo tempo. Tempo feliz ou infeliz, é indiferente. A gente usa-se, envelhece, amadurece, cresce, cansa também às vezes e pára. Para mais logo recomeçar.
Eu sou assim, não esperem muito de mim.
Prometo que amanhã como com moderação e equilíbrio. Prometo que amanhã exercito o corpo parado e dorido desde domingo. Prometo que amanhã … Prometo… Prometo…
Eu sou assim, não esperem muito de mim...
Tenho o Mogadouro e a Montanha à minha espera dia 29 de Março, onde fui feliz em 2004 e pela última vez em 2005, para logo dias depois saber que afinal só pensava que era feliz quando achava que o era mas não era, pondo em questão a realidade da nossa realidade, ou a sua relativa importância se simplesmente nos sentimos felizes, porque ignoramos outra realidade que é (afinal) também a nossa mas que não vemos ou não queremos ver. Mas que raio! Alguém é feliz assim? Eu não. Eu sou assim. E não esperem muito de mim.
Trilhos de Mogadouro, Fevereiro de 2005
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