44 anos de idade. De vida. De histórias. Ponto de partida em cada dia que nasce. Sempre. Com toda a bagagem. Com erros, quedas e novos recomeços. As vezes que forem precisas. Com dúvidas e certezas. Podendo ser as mesmas do dia anterior ou outras, ou podem até persistir trocando apenas de estatuto: o que era dúvida ontem é certeza hoje e/ou vice-versa.
Só uma coisa é certa e uma coisa temos de facto: o presente.
E com o que a vida me ensinou até aqui, estou num patamar novo, de novo. E estou a gostar. Muito.
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Este fim de semana não, corri. Tive um fim de semana com dose dupla de UHF, e uma dose de Karpe Diem.
Dormi pouco. Corri nada. Conheci imensa gente e senti-me muito bem.
O mote: a música, a amizade e o convívio.
Foi bom, muito bom.
6ª à noite: UHF na Póvoa de Santa Iria, na Danceteria A Ilha, um espaço...digamos que...a que estou pouco habituada. Um atraso descomunal
que não se deveu ao grupo mas sim a uns problemas "técnicos" do espaço que por pouco não se resolviam e vínhamos todos para casa depois de estarmos a gramar o Karaoke e ter pago EUR 10,00 à entrada sem direito a bebidas.
Por fim lá as coisas se resolveram e tivemos uns UHF algo frios e distantes a despachar o concerto. Não gostei. Valeu os amigos que encontrámos, as parvoíces que disséos e as gargalhadas que demos. Embora houvesse uns momentos, enquanto a espera se mantinha e a sequela não se resolvia, que sei de alguém que já quase desesperada, sentada num banco encostada à parede não parava de bocejar. É chato, principalmente quando elementos pacientes e simpatiquíssimos da banda observam e até comentam. Mas isso foi antes do concerto, note-se! Quando este acabou perto das 3 da manhã, é pôr a viola no saco e ir para casa.
Vou a casa dormir um pouco, algumas tarefas domésticas e eis que me vejo de novo em movimentadas andanças: a caminho de Pataias. Aí sim, a coisa valeu e muito a pena! Com uma entrada igualmente de EUR 10,00 podemos assistir a Karpe Diem e UHF.
Mas antes disso, os amigos, os novos e os velhos. Festejou-se a amizade sob o mote UHF. Jantar de fãs e como é interessante conhecer e perceber as pessoas. Um ponto em comum e tudo o resto para descobrir. Fantástico. As pessoas são um desafio absoluto. Gosto de desvendá-las. Conversar. Descobrir e revelar-me também.
Depois disso os concertos.
O Clube Desportivo Pataiense sabe receber e tinha um espaço muito agradável e um palco que me pareceu (sou leiga nestas coisas) proporcionar boas condições para os músicos, proporcionando também um bom espectáculo para o público.
Karpe Diem a abrir. Uma postura em palco que muito apreciei. Gosto da maoiria dos temas. Da música. Das letras que conheço. Gosto. Representações e interpretações corporais em palco que comunicam com o público, tanto quanto a própria música. Embora ouvisse comentários de ter havido alguns excessos (?), eu pessoalmente gostei imenso da forma deles estarem em palco. Estiveram todos muitíssimo bem. Foi um grande concerto Karpe Diem.
Depois os UHF. E pareciam que estavam em casa. Qualquer semelhança com a apresentação da véspera é pura coincidência.
Um concerto que seria de apresentação do novo CD, que tarda em chegar e por isso não se fez para além do tema "A nossa geração". Tivemos uns UHF fortes, presentes e magníficos. Animaram a sala, fizeram-nos saltar e cantar e quase suar (não fosse a minha mania de também querer fotorafar e filmar para registar os momentos para além da memória). Temas como Geraldine viram a luz para o deleite de muitos fãs, eu incluída. No final sempre disponíveis para os fãs. Um concerto 5 estrelas a fazer lembrar os velhos tempos. A sala poderia e merecia estar mais cheia, talvez se os tempos fossem outros.
Foi por tudo isto, um fim de semana sem corridas, mas muito, muito bom!
Agumas fotos:
Com António Manuel Ribeiro, UHF |
Com Ivan Cristiano (Bateria, UHF), eu, minha amiga Isabel e Cebola (Baixo, UHF) |
A malta, no jantar:
A malta no concerto:
Em concerto:
UHF:
Cebola |
António Côrte-Real, Nuno Oliveira e António Manuel Ribeiro |
Ivan Cristiano |
António Côrte-Real e Nuno Oliveira |
KARPE DIEM:
Nuno Moás |
David Monge, em pleno concerto, em cima do palco...a filmar o público, mas a estrela era ele e os seus companheiros |
Paulo César Inácio |
David Monge e Luís Bay |
E nas fotos falta o baterista, que são sempre tão difícieis de fotografar, Bernardo Ribeiro, especialmente para quem está no meio do público a fotografar, como era o meu caso.
(*) António Manuel Ribeiro, UHF, em Absolutamente ao Vivo
Agora, é embarcar na nova semana e não me esquecer que tenho de TREINAR! Afinal, já só faltam 3 semanas para a Meia Maratona de Almada onde eu quero correr como "Um cavalo de corrida" (sabemos que será mais uma égua, ou mesmo uma pileca a arrastar-se pelas ruas de Almada, mas por favor...deixem-me sonhar!)
3 comentários:
Olha que bem, tão pertinho dos artistas!
Foi um bom f-d-s na mesma, com muita música e animação, e fotos para recordar. Nem sempre os f-d-s podem ser feitos de corrida.
Agora é voltar com energia renovadas!:)
Beijinhos
Com canta o Sérgio Godinho A VIDA É FEITA DE PEQUENOS NADAS!
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