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sábado, 29 de abril de 2006


Sábado, 29 de Abril de 2006

Há circunstâncias na vida em que temos apenas duas escolhas: Morrer ou Correr!

Se ficarmos deitados no chão, somos mortos. A nossa única salvação é levantarmos o rosto do chão e ainda com vestígios de terra e lama nele, corrermos o mais rápido que pudermos dali para fora!

O que poderia parecer uma fuga e um acto de cobardia, é, pelo contrário uma demonstração de coragem pois tomamos uma decisão e vencemos medos, inércia, resignação e sei lá mais o quê!

Pois eu nos últimos dias escolhi a primeira opção, que é muito confortável mas enganosa, mas hoje acordei com 63,400 Kg e optei pela segunda hipótese: Correr.

À hora que todos almoçam fui fazer a minha corrida, com duração mínima: 35 minutos.

A forma está péssima. Aliás, arrisco mesmo (sem falhar muito) a dizer que não há forma neste corpo sobrecarregado de gordura acumulada.

Neste momento o meu corpo não está em forma, está deformado por muitos excessos cometidos. Mas esta sou eu, hoje. Com as minhas coxas grossas e nádegas cheias de celulite, com os meus pneus, e os meus braços flácidos e sem força. Sou eu! E vou trabalhar para eliminar tudo o que está a mais, para finalmente descobrir o meu corpo, que se encontra escondido gritando por luz e ar e vida, debaixo de tanta gordura!

Depois dos 35 m de corrida, que me estoiraram, fiz ainda alguns exercícios localizados, como abdominais, flexões (à “senhora”), e levantamento de pesos (braços).

Transpirei bastante. Isto é o que deveria fazer diariamente para começar a ver alguma evolução e não sentir este arrastar e suplício quando corro. A coisa está difícil.

Amanhã outro dia. Treino de uma hora e muito, marcado com a malta, que é quase sempre a do costume.

Ah é verdade, o resumo desta 1ª semana das treze que antecedem a Pré-Preparação para a Maratona do Porto, foi o que se segue (vergonhoso!):

1 x Corrida: 35 minutos
Peso: entre o sobe e baixa, no fim há uma perda de 1,100 Kg (aceitável)



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