Mas muitas vezes as certezas são frágeis e as alegrias efémeras.
Agora a amizade continua lá, mas há dor. Dor. Muita dor. O pilar abanou e nada é igual. Digere-se a dor, ensaia-se constantemente uma aprendizagem com vista a um presente feliz, resgata-se o que ainda houver para resgatar e segue-se em frente. Agora caminhando devagar, muito devagar, porque a dor não deixa correr. E solto gritos, cabeça levantada e rosto lavado de lágrimas já limpas e arrumadas e urro desesperada como fera ferida que deixa um rasto de sangue atrás de si ...E sigo.
Velhos amigos onde estais
Agora a amizade continua lá, mas há dor. Dor. Muita dor. O pilar abanou e nada é igual. Digere-se a dor, ensaia-se constantemente uma aprendizagem com vista a um presente feliz, resgata-se o que ainda houver para resgatar e segue-se em frente. Agora caminhando devagar, muito devagar, porque a dor não deixa correr. E solto gritos, cabeça levantada e rosto lavado de lágrimas já limpas e arrumadas e urro desesperada como fera ferida que deixa um rasto de sangue atrás de si ...E sigo.
"Continuo a ler livros
À procura de sinais
Elevando o instinto
E as falhas mortais.
À procura de sinais
Elevando o instinto
E as falhas mortais.
.../...
Procurando à volta
O que fizeste de ti
.../...
O que fizeste de ti
.../...
É a saga de uma vida
Como a vida de milhões
É a história que fica
Alguns anos depois.
É a história que fica
Alguns anos depois.
Velhos amigos onde estais
Oiço os gritos que soltais
Velhos amigos onde estais
Oiço os gritos que soltais."
Velhos amigos onde estais
Oiço os gritos que soltais."
UHF - "Velhos Amigos (onde estais)"
Album: "69 STEREO" - 1996
Album: "69 STEREO" - 1996
4 comentários:
Não tenho palavras.
Só quero dizer que li e senti um pouco da tua dor, porque a dor dos amigos é também a nossa dor.
Um beijinho fraterno e solidário Ana.
Lamento muita a perda, todos sabemos que o nosso dia há-de chegar mas, nunca estamos preparados.
Doí sim e cada dia vais sentir mais a falta mas, noutro dia qualquer, vai acontecer que te lembras mas, com alegria das coisas que viveram juntos.
beijinho no coração, eugénia
Obrigada Jorge, Obrigada Eugénia. e querida Eugénia, ninguém morreu...ainda! Ele e ela, nos voltaremos a encontrar um dia, e sorrir como dantes :)
Que pena, amigo é bem precioso, ainda que raro...
Abraço,
António Almeida
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