A azáfama. O histerismo. Uma agitação miudinha que nos irrequieta. Os desejos de boas festas. Ao homem do jornal, ao do café, aos colegas que nos aturam a maior parte do tempo útil das nossas vidas, aos familiares e amigos com quem há muito não falamos mas que não esquecemos. A pressa. Os presentes do coração e os de obrigação. Os sacos e os embrulhos e ainda os laços. Os amigos novos que cremos existirem algures. As chamas que se acendem baseadas nas esperanças que se renovam sempre que se avizinha um novo ano com novas ilusões e promessas, mesmo que sejam só e unicamente nossas. As comidas. Os hipermercados cheios e as compras, compras sem fim. E finalmente a paz de termos tudo feito, que chega quase sempre demasiado tarde. É Natal. É Natal.
Quero Paz. Ainda antes de mergulhar de novo mesmo no meio da confusão do Natal outra vez.
Esta noite é minha. Só minha.
Corri sozinha ao longo da Baía durante 1 hora. Contornei-a e voltei para trás. Corri depressa apesar de me sentir cansada. Fugia de qualquer coisa, fugia de mim. Ninguém ao longo da marginal para além dos automóveis. Estava frio, e o resultado foi 1h de corrida contínua de baixa a média intensidade (não, não foi abaixo de 4 min, talvez tenha tido períodos em que fui a 5, o que para mim neste momento significa exercício físico de baixa a puxar para média intensidade, mais ainda porque foi mantido durante 1 hora sem grandes oscilações!)
Agora... cansada, repouso e afundo a minha cabeça na cama de lençóis lavados que me abraçam e aconchegam na tua falta, inalando o teu aroma que só adivinho. Mas eu sei que um dia tu virás.
Corri sozinha ao longo da Baía durante 1 hora. Contornei-a e voltei para trás. Corri depressa apesar de me sentir cansada. Fugia de qualquer coisa, fugia de mim. Ninguém ao longo da marginal para além dos automóveis. Estava frio, e o resultado foi 1h de corrida contínua de baixa a média intensidade (não, não foi abaixo de 4 min, talvez tenha tido períodos em que fui a 5, o que para mim neste momento significa exercício físico de baixa a puxar para média intensidade, mais ainda porque foi mantido durante 1 hora sem grandes oscilações!)
Agora... cansada, repouso e afundo a minha cabeça na cama de lençóis lavados que me abraçam e aconchegam na tua falta, inalando o teu aroma que só adivinho. Mas eu sei que um dia tu virás.
3 comentários:
Lindas as suas últimas palavras “Mas eu sei que um dia tu virás. Neste mar de desgosto ando a procura dessas palavras. Fujo sempre do fácil para entrar no impossível, mas quando temos uma chama dentro do nosso coração, então podemos dizer ou falar aquilo que você escreveu. Mais uma vez Boas Festas.
Olá Ana,
Quero desejar-lhe um Feliz Natal ou Natal feliz
Tudo de bom para si prá filhota, e família
Com muita saúde, Paz e alegria.
E um Excelente Ano 2007
Vamos esquecer o 2006 julgo que
Não foi grande coisa, vamos em frente
2007 vai ser com certeza um Ano de muitas alegrias
São os meus votos sinceros
António Pinho
Obrigada António! Igualmente para si e todos seus familiares e amigos. Boas Festas!
Carlos Lopes: a chama, como poderá imaginar, sabe quem tem de a manter acesa, debaixo de tempestades, trovoadas e verdadeiras trombas de água? Nós próprios! Nunca perca a esperança. É um favor que faz a si próprio!
Eu, apesar de dias muito negros, é o que tento fazer, enquanto estiver viva. Manter acesa a chama. E cada um sabe o que lhe custará manter essa chama acesa... a vida não é feita só de rosas...
Todos sabemos isso, não me vou agora armar em conhecedora de verdades ...mas ainda acredito que um dia, vou achar que valeu a pena ... manter essa chama acesa.
Boas Festas também para si.
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