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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Alma UHF

Alma, UHF. Lê-se, como se quer. Como se quer e como se é capaz. Como a alma nos permite, com as portas abertas que tem e que se quer abertas. Lê-se com os olhos da cara, com a frieza da razão ou com o coração.Ou por inteiro, com o âmago do nosso ser. Com Alma UHF. 

Academia Almadense, 7 de Dezembro de 2019, 41 anos de UHF

Em 50 anos de Vida, a minha, 41 de UHF, o tempo de carreira UHF, a mesma admiração e o mesmo encantamento, agora multiplicado pela maturidade que a vida dá, pela passagem dos anos. Dos anos e dos danos que a vida nos faz. É uma vida, é uma constante na vida, namoro eterno, não sem arrufos e afastamentos, mas também e sempre com novas aproximações, relação fortalecida em cada novo reencontro, na certeza de uma relação eterna, de notas soltas intrínsecas ao meu ser, a moldá-lo ao ponto de se fundir nele, fazer parte dele. Melodias várias a embalar a minha vida. Um toque de amor, de pureza, admiração e deslumbramento próprio de uma miúda de 14 anos, a replicar nos anos que se seguiram, até hoje, com outra maturidade, outra visão, mas sem dúvida o mesmo encanto e prazer, acrescido de uma admiração adulta, séria e solidificada.

Portas que mantenho abertas, à Vida, ao Amor, à Amizade, ao Prazer e à Música em que me deixo embalar, que me faz pensar, agir e libertar!

Foi assim a 7 de Dezembro em Almada. Um jantar de amigos, mais de 50, a encherem o restaurante, pouco em comum a não ser esta paixão, e com ela arrastadas tantas outras coisas, muitas delas por descobrir.

E o concerto foi bestial. Onde não foi possível ficar sentada na cadeira. Onde tivemos de saltar e pular e cantar, e libertar-nos de dores (das mais variadas que se possam imaginar) e dos medos e dos fardos, a acompanhar cada tema com a força de uma nação inteira. Saí de lá rouca de tanto cantar a plenos plumões, mas feliz, tão feliz como nunca. Claro que ter a companhia da minha miúda foi peça chave no jogo. No jogo desta noite, a escrever páginas felizes na enciclopédia da Vida. A única preocupação era aguentar de pé e garantir que a perna se aguentasse sem ir abaixo. E aguentou. A aguardar o bisturi e novos medos e batalhas da vida, a "perna de pau" aguentou-se como devia, a permitir-me viver o momento como único que é! De joelhos no chão à beira do palco, "olhos fixos à procura do profeta da rebeldia", hipnose perfeita a tentar guardar imagens para além da memória. E o baterista é sempre tão difícil de guardar na foto do ctelemóvel barato... Desculpa lá Ivan...
A noite foi bestial, soube-me pela vida, e é disto que a vida também é feita, energia e alegria, a carregar baterias para o resto dos dias...

Obrigada UHF!



António Manuel Ribeiro, a mostrar-se como é, no jantar dos fãs, por Elisabete Wahnon, para ver aqui:

https://www.facebook.com/elisabetewahnon/videos/2743625435688427/




O jantar:




Os próximo concertos:


Até já

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