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quarta-feira, 31 de maio de 2006


4ª feira, 31 de Maio de 2006

Hoje trago-vos aqui uma velha história, que talvez vos seja por demais conhecida, mas que me apeteceu recordar trazendo aqui, pois faço dela uma regra de vida, entre muitos outros provérbios e ditos populares, que sabiamente duram há séculos, e continuam sempre actuais e perfeitamente adaptáveis aos dias de hoje, pois o ser humano, apesar da evolução e sofistificação de tanta coisa, no mais íntimo do seu ser, conserva os mesmos ímpetos em termos de sentimentos e emoções. Temas como o amor, o ódio, o ciúme, a inveja, a maldade e a bondade, só para nomear alguns, são eternos e surpreendentemente o Homem age e reage da mesma forma hoje como há mil anos atrás.

O Velho, o Menino e o Burro

Um velho, um menino e um burro vinham caminhando por uma estrada. Algumas pessoas passavam e comentavam:- Olha para aqueles! São mais burros que o próprio burro. Caminham a pé e o burro segue descansado.O velho reflectiu e resolveu: Sentou-se no dorso do burro e continuaram acaminhada. Outras pessoas passaram e comentaram:

- Olha que maldade. O velho folgado em cima do burro e o pobre menino caminhando.

O velho achou melhor descer do burro e colocar o menino no seu lugar. A caminhada seguia tranquila até que alguns passantes comentaram:

- Olha o absurdo da situação. O menino, que é novo e forte vai no lombo do animal e o velhinho, coitado, segue caminhando.

O velho então, já confuso, tirou o menino do lombo do animal e terminou acaminhada carregando o burro nas costas. Claro que quem por eles passou, fez seu comentário:

- Olha para aquela estupidez! Têm o burro que os poderia carregar, e eles ainda por cima é que carregam com ele!

Além de divertida, esta fábula mostra que não podemos dedicar atenção irracional às críticas e opiniões alheias sobre a nossa pessoa e as nossas atitudes, pois estas existirão sempre, independente da maneira que agirmos.

E ensina-nos (a quem ainda não sabe) que o importante é estar e agir de acordo connosco próprios, pois haverá sempre, mas mesmo sempre, alguém para quem não estamos bem e que nos criticará até ao tutano.
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Hoje já é 4ª feira e ainda não treinei nada depois da estafeta. Mas de forma descontraída, assobio uma canção, dou um chuto na bola e continuo no meu caminho.

1 comentário:

Anónimo disse...
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