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A anteceder a prova principal houve provas para os escalões mais jovens.
Na prova principal, depois de um aquecimento vencendo o vento frio, tiveram os atletas de esperar mais do que o previsto devido a um breve atraso na partida, no entanto suficiente para arrefecer sob o mesmo vento frio e as grossas gotas de água que voltavam.
Partida dada e temos um percurso urbano sem trânsito que nos encaminha para a Fonte da Telha, levando-nos a correr em estrada ladeada de pinhais e onde lamentavelmente o condicionamento do trânsito não é suficiente para se correr em segurança. Retorno sensivelmente aos 6,6 Km e os odores a pinheiro e a terra molhada seriam magníficos se não estivessem misturados com os escapes dos veículos que já vão fazendo tangentes e ziguezagues entre atletas para avançarem.
Abastecimento de água e pulseira de controlo. Regresso à zona urbana onde o vento contrário nos molesta com firmeza e de novo o perfeito controlo sobre o trânsito se faz sentir permitindo-nos correr seguros até à meta, onde nos recebem a todos com água e uma t-shirt.
Classificações por escalões e por equipas, com taças e medalhas.
Parabéns a todos que puseram de pé o evento e que venha a XXIX edição em 2011!
Ana Pereira
Imagens e Legendas
Promessas de futuro na prova dos escalões jovens? Não sabemos, mas a correr hoje cheios de garra, sem dúvida alguma:
Acordo a meio da noite. Chove copiosamente e o vento forte atira a água que cai do céu contra a minha janela de forma ameaçadora e violenta. Instintivamente agarro a roupa da cama e aconchego-me chegando os joelhos ao peito abraçando-os. Volto a dormir. Dali a poucas horas, toca o despertador. A violência da noite tinha amainado mas um céu carregado de nuvens cinzentas varridas a vento frio não prometia um dia de bom tempo.
Incertezas assaltam-me. Opções surgem, tentações do diabo sob a forma de caminhos. Não ir, ficar a dormir, desculpar-me, não precisar de me desculpar, assumir que com aquele tempo apetecia-me quase tudo menos ir fazer 80 km de carro e correr 13, sob um temporal violento.
Enfio umas calças e um blusão e levo a cadela à rua. Não está tão mau assim o tempo, constato e penso. Mas agora que a hipótese de não ir já me tinha assaltado, a preguiça e a inércia espreitam, querem uma oportunidade de vencer. Posso não ir... Pois posso... Mas... VOU!
Corri com o António e o Alexandre, outra vez, e dei-me muito bem! 13,270 Km no tempo de 1h13m14s. A doer o fígado, o baço, a bexiga, o esófago, o diafragma e o ...sei-lá. Dores de burro era o que era. Aguentei-me sem grandes quebras de ritmo. Uma boa prestação portanto.
Ainda me valeu um 3º lugar no escalão (não sabemos quantas seriam ...se 3, se 2 e mais eu), e a equipa saiu premiada com um honroso 5º lugar: Clube do Sargento da Armada, do meu coração, estômago ou eu sei-lá... que isto de pôr clubes nos órgãos foi sempre coisa que não entendi. É que os clubes são "só" pessoas, e a essas sim, tenho-as espalhadas pelas minhas entranhas.
Segue-se a preparação para a Meia Maratona da Nazaré, com passagem pela prova de 14 Km da MARATONA DO PORTO, já no próximo fim de semana.
Bom Feriado e boa semana para todos