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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal

É Natal, é Natal, é Natal! Feliz Natal para todos, outra vez! Façamo-lo Feliz!
E já agora, conduzam com juízo! Cheguem vivos a casa dos vossos queridos. Em Dezembro de 2006 morreram 87 pessoas nas estradas portuguesas, vítimas de acidentes de viação.


Eh pá! esqueci-me de me pesar no último sábado... ups! Falta de tempo, dizem... ou falta de coragem? Ou falta de vontade, ou falta de balança? Qualquer coisa faltou, era bom era que fossem quilos que faltassem, mas não me parece que seja esse o caso. Seja como for, próximo sábado estarei lá: nuinha em cima da balança.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Feliz Natal



Feliz Natal para todos, e até...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Actividade - Perder peso

Carregue na imagem.

Treinar, correr, nadar, correr, fazer bicicleta, correr, fazer ginástica, caminhar, mexer-me! Vale tudo! (ou quase). A intenção é também perder peso, pois quaisquer gramas perdidas equivalem a uma maior facilidade em correr, e logo, a uma melhoria nas marcas obtidas.

Sobre este assunto alguém estudou e assim ditou:

Peso ..............Tempo ganho numa prova de:
Perdido..... 5 km .......10 km ........Meia-Maratona....... Maratona

1 kg .............15"............ 28".................... 55"....................... 1'55"
2,5 kg.......... 35 "........ 1'05"................. 2'15"....................... 4'25"
5 kg........... 1'05"........ 2'10"................. 4'30"....................... 8'55"
10 kg......... 2'10"........ 4'20"................. 8'55"..................... 17'40"


Claro que isto é bastante subjectivo e só se aplica a quem tem peso extra e desnecessário. Um indivíduo magro, ao perder mais peso ainda, ao invés de melhorar, irá certamente piorar.

Estima-se que o Índice de Massa Corporal não deverá ser inferior a 18,5. Pode verificar o seu IMC em vários sítios. Deixo aqui um: http://br.bemestar.yahoo.com/imc.php


Faltam pouco mais de 10 semanas para a Maratona de Sevilha, e o tempo corre, rápido como todos sabemos. Assim tão rápido corresse eu.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Às vezes também é bom acordar num domingo e não ir correr (provas).

Morninho o despertar numa pele macia de bébé. Doce, tão doce!

Este fim de semana, as corridas foram outras, quer serenamente ocupando a mente através de trabalhos manuais (criando um presépio a partir do nada), quer rodopiando entre duendes, ladrões de prendas, meninos pobres e o próprio Pai Natal!



Feliz vida é a de Mãe! Desta Mãe! E de alguns destes filhos! Mães vivas, filhos vivos! Com saúde! Alguma coisa melhor que se deseje para este (e outros) Natal?
Não... não esqueci a Maratona de Sevilha 2008, nem que já escrevi algures que ia lá tirar a desforra do Porto. Faltam agora 11 semanas. E para lá corro!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Quase Natal...


O Cristo Rei sobre o Tejo, guardando Lisboa, assistindo impávido e sereno (que pode ele fazer, coitado?) à miséria humana em todas as vertentes: assaltos, violência, humilhação, morte, fome, abandono e frio. Sem casa e com frio dormem nas vielas, felizes ou indiferentes ao acordarem e olharem vitoriosos mais uma noite sem morrer. As necessidades feitas na rua e a luta por um cobertor e duas caixas de cartão. E matam-se. É esta a minha Lisboa.

Caminhamos a passos largos para o Natal. Demasiado largos os passos. Difícil reparar o que pisamos e o que nem vemos por tão largo ser o passo.

Já não posso dizer o que sinto. Nem tão pouco escrever (que foi essa a razão da criação do blog), sem amanhã ter os meus amigos a ligarem-me preocupados, e os que me estimam a dirigirem-me palavras de apoio e incentivo, aqui mesmo no blog, e ainda os super heróis, pessoas equilibradas (?) a comentarem algures que o blog até mete nojo com tanta choradeira e negativismo. Estão fartos. Não imaginam eles a razão que lhes dou.

Equilíbrio. Quem o tem? Ao atravessar descalço sobre as bermas de ferro gelado que une os pilares da ponte sobre o Rio Tejo, numa noite gélida de nevoeiro, sem ver o céu ou o mar? Quem tem? Quem consegue manter o tão saudável equilíbrio?

Eu só quero escrever. E correr. Mas hoje não consigo. Mas em vez de escrever um texto “daqueles” (ou destes) – lamechas e derrotista – e ir correr, como me aconselhou o Rodrigo, fico aqui porque simplesmente não posso ir. Não, não é falta de vontade, nem de força, nem sinónimo de fraqueza ou de resignação. É simplesmente um facto: não posso ir calçar os ténis e sair agora para a rua para ir correr. Como eu, milhares! Milhares por razões idênticas ou até bem distintas. Cada um que se governe! Não é o que se costuma dizer? (e fazer?)

Mas eu não perco esta mania, a que chamo necessidade, de vir para aqui… chorar. Sem lágrimas. Ou sorrir e soltar gargalhadas. Aqui. Foi para isso que criei o blog e continuarei a fazê-lo, pois de outra forma deixaria de … ser eu.

E tenho saudades

Saudades de um homem na cama
Um beijo na boca
Comida no prato
E de flores na mesa
E de uma costeleta grelhada
E de uma garrafa de vinho para dois
E de uma boa gargalhada
E de fumar um cigarro
E de correr ao sol e ao luar
E à chuva e ao vento
E de tomar um banho quente
Ou nua no mar
E de dormir até acordar
Sem o despertador tocar

Saudades de mim…

Eu

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ainda a Meia Maratona de Lisboa


Eh pá! Que chatice! Eu que andava tão satisfeita por ter baixado o meu tempo à Meia quase 4 min. das 2 horas, e agora "dizem" que aquilo teve menos 400 ou mais metros!

Eh pá! "Tou" mesmo chateada!" Já não se pode confiar em ninguém!
Fotos da prova em:

domingo, 2 de dezembro de 2007

A Maratona de Lisboa (para nós Meia Maratona), a Margaret e a Paula – Uma corrida diferente

Antes da partida:

A alongar:

A partida:Durante:
Quase no fim. com o António e o Fernando apenas a ajudarem-nos. E como ajudaram! :

O depois, medalha ao peito, camisolas suadas, e a minha Mafalda:
Pessoas e Corridas

Não sou jornalista, nem relatora, cronista ou escritora. Sou apenas alguém que vive, corre e escreve.

Pessoalmente, esta Meia foi uma corrida muito diferente. Por isso diferente também o que escrevo. Não vou falar da organização, nem dos abastecimentos, nem fazer análises baratas ou caras dos factos, apesar da organização o merecer e estar de parabéns pela realização da 22ª Maratona de Lisboa.

Mas como a vivi diferente, diferente também será a escrita, como não podia deixar de ser em mim. Diferente porque eu ia (tentar) acompanhar uma amiga – Ana Paula Pinto – a estrear-se na distância e porque a sua filha recentemente desaparecida deste mundo, iria acompanhar-nos, continuando de facto entre nós.
A Margaret era muito bonita! Por fora como todos facilmente poderão constatar, e por dentro, segundo os que tiveram o privilégio de a conhecer em vida. E eu não tive. Hoje tenho pena. Mas é assim a vida, cruzamo-nos com as pessoas nem sempre na altura devida, ou talvez não exista altura devida, apenas circunstâncias e casualidades. E hoje, não por casualidade nem circunstância, levei-a ao peito, na camisola que ostentava o seu bonito rosto, lindo, angelical, perfeito e meigo. Ao lado de sua mãe, que corria.

Não importa o que eu penso ou no que acredito. Por ténue, quase tímida sugestão da Paula, a Mãe, levei-a no peito, ali, no algodão que ficou suado e sujo, onde limpei o rosto várias vezes, e lá dentro, bem guardada, onde se guardam tesouros, e onde se transpira e explode o que não se vê. Se é importante para a Paula, é importante para mim. E eu faço-o! Ponto final!

E para mim, foi hoje um privilégio que a Paula me considerasse merecedora e me permitisse transportar assim a sua menina, perpetuando e avivando a sua presença. Senti-a, e por mais que me custasse, estava decidida a não abandonar a Paula, até à meta, onde ela se consagraria Meia-Maratonista. Acho que seria o que faria feliz a Margaret, e consequentemente faz feliz a Paula. Só tinha medo de por inadequada preparação eu não conseguisse.

O engraçado é que não me custou. Acompanhei-a, e não, não fui a molengar! Acompanhei-a! E senti-me muito bem! E acabamos a nossa Meia em 1h56m10s, o que para mim é uma marca que há muitos meses não alcançava. O que me ajudou? E eu fui ajudada sim! Cada um que responda.

E não, não fui fazer de boazinha nem fui fazer nenhum favor! Apenas me dei, numa entrega única! E por isso, sem contas nem cálculos nem relatórios contabilísticos, recebi.

Não posso deixar de mencionar aqui alguém que foi fundamental para o ritmo não esmorecer ao longo de toda a prova: Fernando Sousa! Obrigada, sem ti, dificilmente teríamos conseguido.

Também o nosso amigo António Pereira, que lesionado (está quase bom!) não deixou de nos acompanhar alguns metros apenas, sabendo todos nós o apoio que tais gestos significam e a força que dão. Obrigada também António.

Esta foi uma corrida diferente, sem dúvida. Marca também um ponto de viragem e de partida para mim. Voltei a fazer menos que 2 horas numa meia e sem sofrimento de maior (o que não acontecia faz imenso tempo).

Amanhã mesmo embarcarei em direcção a novo desafio: Maratona de Sevilha, que se realizará a 24 de Fevereiro de 2008, e onde irei tirar a desforra dos acontecimentos na Maratona do Porto (desistência ao km 29).

Até amanhã

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quão pequenos somos...





E tão grandes podemos ser e tantas e grandes coisas podemos fazer...
Olho o mar e o céu e o ar! Respiro! Estou viva!
Voarei até onde o meu coração me levar...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

II G.P.ARRÁBIDA em imagens

Palmela: o monte para subir e o Castelo para conquistar:

Com João Hébil:
Com música para nos fazer mexer:


Antes da partida:

Com João Hébil e com o Sousa:


A partida:

A chegada da 1ª Mulher: a simpática Chantalle:A chegada do João:A minha chegada:


Com António Pinho, no final (mais 500 metros e ainda o apanhava António! Fica para a próxima):

Os Prémios visíveis:



Classificações em: http://www.lebresdosado.pt/Atletismo/071118.htm

II Grande Prémio da Arrábida – 18 de Novembro de 2007

II Grande Prémio da Arrábida – em palavras:


Três dias sem internet e eis que aqui chego e vejo a quantidade e a riqueza dos comentários aqui deixados nas minhas últimas mensagens. A todos sem excepção, agradeço a paciência de me lerem e ainda de gastarem algum do seu tempo (que não é perdido, pois as palavras têm poder e fazem diferença sim!).

Pois conforme muitos previram, a minha opção de caminho é mesmo a 3ª opção: fazer o meu próprio caminho, a corta mato, por mais arranhadelas que isso me provoque nas canelas e coxas. A corrida está-me no sangue e enquanto este correr, correrei eu também. Desistir nunca!
E estive ontem no II Grande Prémio da Arrábida, e planeio já uma próxima Maratona (com treinos!) para "limpar" a minha desistência no Porto.

E ontem fui feliz no G.P.Arrábida! Muito feliz! 1h12m10s! Conquistar Palmela e voltar! E eu conquistei! Aqui deixo o meu relato (que não é o da bola):

Por razões alheias à minha própria vontade, apenas na semana que antecedia a prova e já após a data limite para as inscrições, me decidi a participar na 2ª edição deste Grande Prémio, por várias razões sendo a principal o percurso que já conhecia do ano passado: sair de Setúbal, subir ao Castelo de Palmela e voltar. Absolutamente magnífico. Só razões bastantes fortes me tornariam ausente.

Um telefonema para a organização: Lebres do Sado. A boa vontade de aceitar ainda a inscrição, e envelope enviado a correr, em correio azul com os dados e o valor da inscrição, que por sinal ia todo em moedas, daí que passados exactamente 2 dias, recebo a carta devolvida por franquia insuficiente 8faltava 20 cêntimos!) para o peso da mesma! 6ª feira! Como quando acredito que vale a pena, não sou dada a desistir facilmente, faço novo telefonema para a Organização, na pessoa do Sr. Mota, que com redobrada boa vontade e uma grande dose de paciência também, me aceitou a inscrição por telefone e o pagamento far-se-ia no acto de levantamento dos dorsais. O que veio a acontecer com a maior das eficiências (levantamento de dorsais).
Os meus maiores agradecimentos à Organização e para o ano prometo não só ir, como me inscrever a tempo e horas.

Agora a prova:

Chego cedo para regularizar a minha inscrição e sempre acompanhada do meu pai sobra-me tempo mais que suficiente para o café e rever amigos. A par da corrida existia também uma caminhada, pois parece-me que já não se fazem aquelas sem estas, o que é de louvar e incentivar sem dúvida alguma.

Há um ambiente festivo e música no ar, com pessoal a promover o aquecimento e os alongamentos, a partir de um palco e incentivando de forma contagiante a repetição dos movimentos sempre ao som da música.

Cerca de 3 centenas de atletas estão à partida. Primam as Lebres do Sado por fazer correr o pelotão em massa nos primeiros 3 km da prova, ritmo lento (?) imposto pelas Lebres que atletas como eu não sentem.

Basicamente a prova divide-se em subir – a inesquecível Subida da Cobra – até ao Castelo de Palmela, e regresso, numa assustadora descida – Descida da Lagartixa. O percurso faz-se em perfeita segurança, muito bem sinalizado, num misto de alcatrão e terra batida com 2 abastecimentos durante a prova, e de forma original quase nos fazem parar 2 indivíduos de camisa branca e laço preto, tentando nos servir um Moscatel, de Setúbal certamente. Engraçado, apesar de pessoalmente dispensar a experiência. Ainda assim, sem dúvida alguma aquela passagem faz parte da animação da prova. Gostei!

A chegada ao ponto de partida – Jardim de Vanicelos, faz-se precisamente atravessando uma boa parte do jardim, sinalizado por fitas e onde somos levados a correr na relva macia.
Para não destoar de tudo o que foi a prova, somos muito bem recebidos à chegada e um saco de prémios é-nos oferecido, dos quais destaco a t-shirt, a garrafa de Moscatel com o logótipo da prova e um boné.

A equipa organizativa esteve muito bem, desde o início ao fim. Vontade de voltar para o ano? Sem dúvida que sim! Por tudo o que disse, e por muito mais que nem sempre se consegue dizer mas que se sente! E eu senti!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Fantasma e Bifurcação

Quando se vem de uma desistência, ainda por cima de uma desistência na prova Rainha – Maratona – por mais voltas que demos, por mais bonito que queiramos pintar a coisa, o fantasma está cá. Comigo. A viver oscilando entre as minhas entranhas e tomando a posição ao meu lado, praticamente colado a mim, não se afastando mais de um milímetro sequer, bombardeando-me com dúvidas e ameaçando-me com um veredicto final e fatal.

A Meia da Nazaré apesar de feliz até metade da prova, apesar dos beijos bons e das palavras motivadoras que recebi feliz, revelou-se muito desmoralizadora em termos pessoais. Apenas por responsabilidade minha, é certo. Responsabilidade, não culpa, como me frisou um amigo na tentativa (falhada) de me fazer sentir menos mal.



Demorei 2h13m39s para completar a distância da Meia Maratona. A partir de meio da prova sofri. Em demasia. Não foi para isto que a corrida se fez – penso vezes sem conta. E é esta a verdade!

Caminhei várias metros, alternando com corrida muito lenta. Demasiadas vezes, com o cansaço a pesar-me no corpo e mais ainda na alma. A ser incentivada por todos os que facilmente me passavam. Incentivo esse que durava sempre pouco pois depressa se afastavam de mim, e voltava a encontrar-me comigo apenas.


Questiono se mais alguma vez irei voltar a correr como dantes: com ligeireza (a minha ligeireza) e com todo o prazer. Se voltarei a fazer 1h36m na Meia, como já fiz. Se voltarei a fazer uma Meia em 1h45m com a maior das facilidades. Se voltarei a ser feliz na corrida. Se, se, se, se…

Medito sobre o sentido da corrida, e obrigatoriamente da vida. O sentido de tudo aquilo.

Estou a atingir o limite. O limite da falta de preparação, em paralelo com outros limites. Absoluta dona de casa arredondada que tenta correr aos domingos. É isso que eu sou, com a grave desvantagem de não ser grande dona-de-casa sequer. Não sei que sou. Mas corro, e sei que se deixar de correr morro. Isso sei. Literalmente morrerei. E não posso deixar que isso aconteça.

Cheguei a um ponto do caminho em que há bifurcações, e posso:
1 – Continuar no caminho que tenho seguido, o que significa continuar a correr como corro, sem hábitos de treino e manter um peso elevado, mas neste caso terei de limitar a minha participação a provas com distância inferior a 10 km, ou mesmo apenas a Caminhadas ligeiras e Minis;

2 – Optar por outro caminho: arrumar as botas (neste caso os ténis), o que significa abandonar completamente a actividade, e arcar com as consequências que conheço e não quero;

3 – Seguir em frente, criando um caminho próprio, a corta-mato, saltando giestas e cardos e rosas e espinhos, alterando hábitos, o que significa recomeçar a treinar de forma a poder tirar partido das competições que mais gosto me dão: longas!

Tendo em conta que a duas primeiras significam frustação, castração e mergulho num abismo de difícil regresso, resta-me escolher a terceira hipótese, mesmo sabendo bem o que ela acarreta também, na minha rotina diária.

Mas não estou só, mas não estou só! É tão bom saber! Só tenho de aproveitar … o que tenho!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A 33ª Meia Maratona da Nazaré

A Nazaré estava bonita, como já me habituou desde há três anos para cá, altura em que a conheci e não mais deixei de visitar para nela correr e me procurar e encontrar.

Desde o temporal com o mar a parir dores na areia da praia e do vento que nos varreu, do ano passado, ao sol bonito e mar sereno desta manhã, a Nazaré encanta. O peixe a secar na praia e as mulheres de sete saias e chinelo no pé, de bocas desdentadas a sorrir-nos ao passarmos. Mulheres bonitas também, com o sol e o mar sempre no olhar. As lágrimas não têm hoje lugar. E as ruas sorriem à nossa passagem. E sorrimos nós também.

Recebeu-me bem a Nazaré. A Meia Maratona mais antiga de Portugal. A Mãe, como muitos lhes chamam, encontra-se bem, de boa saúde e recomenda-se. Acolhe bem os filhos que a procuram. Uns com carinho nascido há muitos anos atrás, outros que só tarde a descobrem, com pena. Muito dela se tem escrito, e eu sem tempo nem paleio para colocar mais flores.

Tratou-me bem a Nazaré, como bem tratou os caminheiros, estes a troco de demasiado dinheiro, apesar de ser na mesma maquia dos Meios Maratonistas.

Estes últimos sim, nem disso nem de outros males se poderão queixar, a não ser dos seus próprios, como é o meu caso, mas que não vem agora para o caso.

A Meia Maratona da Nazaré é uma prova encantadora e muito bem cuidada que se recomenda. Quem a trata gosta dela e quer mantê-la e quem lá vai correr fica com vontade de voltar. Só isto. E só isto não sendo tudo, é quase.

domingo, 11 de novembro de 2007

33ª Meia Maratona da Nazaré - 11.11.2007

Por agora deixo apenas imagens. As palavras virão depois.
- Olhando o mar... em que pensas Maria?
- Chiuuuu... É segredo, não posso dizer. Livre é o pensamento, não já as palavras...

O meu querido pai (em cima), e a minha equipa (em baixo), à qual muito me orgulho de pertencer - AFIS:

Momentos antes da partida, já no meio da molhada.
- Vais partir daí Maria? Humm, olha que me parece muito à frente...

A escassos metros da linha de chegada. Obrigada pai por estares aí:
No fim, a tentar recompor-me com uma suculenta laranja que quase acabei por vomitar horas depois (síndroma dos mal preparados que se põem a fazer provas sem a mínima preparação)