Calhou-me a mim, ter nascido (na realidade não nasci espontaneamente, houve um parto provocado) a 24 de Janeiro de 1969. Comemora-se assim o dia do meu nascimento todos os dias 24 de Janeiro de cada ano. Pretexto para comemorar a Vida, apenas, pois se não os fizermos diferentes, os dias são quase todos iguais. Toma-me de assalto o poder de escolher. De decidir. De querer e de agir. E se muito nos escapa nesta vida, absolutamente indiferente à nossa vontade ou desejos, muito mais está completa e unicamente nas nossas mãos. Cada vez acredito mais nisto e tento-o provar todos os dias.
Assim, escolhi fazer do dia 24 de Janeiro de 2015, 46 anos passados da data em vim ao mundo, um dia feliz. Rodeei-me de amigos, da família e pelo meio, como cereja no tipo do bolo: UHF na Fnac do Colombo. Cara a cara com os músicos, pela proximidade do palco do público, deliciou-me ao som das guitarras, da bateria, das teclas, das vozes, envolta na melodia, embebida no encanto e não paro de sorrir feliz.
E ouvir o ídolo da nossa juventude dar-nos os parabéns em cima de um palco para uma Fnac cheia de gente, fez-nos sorrir ainda mais.
24 de Janeiro de 2015. Um dia feliz.
Foi assim o dia dos meus anos.
Depois, ou antes, ou e ainda...continuo sem correr. Sem correr, sem correr, sem correr, sem, sem, sem, sem...
Um tendão de aquiles cheio de mazelas que se deixaram evoluir e desenvolver durante vários meses (sempre a piorar claro...poucas coisas se tratam sozinhas) não se trata agora com meia dúzia de sessões de fisioterapia.
Há que ter calma. Fazer tudo o que está ao meu alcance e aceitar o que não está nem posso mudar. E por agora, não posso correr ainda. Mas lá chegaremos! Haja optimismo. E Música entretanto! E amigos e sorrisos e outras coisas mais!
Até breve querido diário