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terça-feira, 28 de outubro de 2014

A Música e a Partida

E domingo, 2 de Novembro, na Invicta, esta será a música que ouviremos na Partida da 11ª Maratona do Porto, a fazer-nos arrepiar, sorrir e chorar, naqueles instantes antes do tiro de Partida!

Um pouco atrás dos 5000 Maratonistas que alinharão na Partida, estarei eu, humildemente, com o meu dorsal 8053 pronta para correr a "Family Race", prova com a distância aproximada de 16 Km. Com o prazer de participar, o privilégio de estar, de correr, de viver. Levo um pé lesionado, mas vai comigo até ao fim, garanto-vos! Afinal são "só" 16 km...



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Faltam pouco mais que meia dúzia de dias para a Maratona do Porto - Que fizeste hoje?

Muitos dias passaram desde o último texto aqui. 

O que fiz hoje? Nada de especial interesse. Principalmente se pensarmos na prova rainha que aí vem.

No entretanto, nestes muitos dias que passaram, muita água correu.

Deixei de estar inscrita na 11ª Maratona do Porto, a realizar-se já dia 2 de Novembro.

Agora sou o dorsal 8053 para a Family Race. Prova com cerca de 16 Km de distância a decorrer em simultâneo com a Maratona, que ambiciono correr. Assim, estarei lá, bem perto dela. Da Maratona. A sentir-lhe o cheiro, a cor, o brilho, a senti-la tocar-me na anca, ao de leve, e eu vou sorrir com alguma tristeza, que eu sei. Este ano outra vez, ela está-me interdita e partirei lá de trás, na Partida da Family Race, seguindo os Maratonistas e acompanhando-os até ao km 10, creio. Depois viramos nós para a nossa Meta e eles seguem, como eu segui no ano passado. Até à Meta depois de corridos 42.195 metros.

Este ano, posso dizer que não foi (apenas) desmotivação e pouca disponibiidade para os treinos de preparação. Este ano, posso dizer que estou lesionada mas porque não o sei, não vou dizer que tenho isto ou aquilo, especificando tecnicamente o que em linguagem popular é expresso por:

Pé lixado. Dor no calcanhar (lateralmente), em redor do tornozelo e claro, a cereja em cima do bolo, o famoso tendão de aquiles a gritar pela perna acima em cada passo de Corrida. Resumindo: tenho um pé lixado e os treinos são penosos, logo bem curtos e com grande espaço de tempo de recuperação (tentativa de) entre eles, inimaginável para qualquer pessoa que diga que corre. A ver se passa. Digo. Não passa. Vai ver. Sim, tenho de ir ver. Um dia.

Dia 2 de Novembro, estarei na Partida, atrás dos Maratonistas, a fazer a festa, a viver a festa, a correr nas ruas do Porto. A matar saudades. A reviver e a viver de novo. Emoções novas por certo, como sempre. Porque a vida essa, nunca pára de correr. E ao contrário de mim, corre todos os dias e faz de todos os momentos, por mais banais que nos pareçam na altura, verdadeiramente especiais e únicos.
Molly, por estes dias
Maratona do Porto - Novembro 2013