Freguesia de S.Vicente de Fora, Alfama, Lisboa, Portugal
Organizado pela Junta de Freguesia de S.Vicente de Fora, neste Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, 10 de Junho, data comemorativa e feriado hoje nacional, desde a Proclamação da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1910, lembrando o dia da morte de Camões, homenageando a pátria e a língua, nem sempre tendo a mesma filosofia, que oscilou consoante os tempos e os regimes políticos, realizou-se hoje o XVI Grande Prémio de S.Vicente de Fora em Lisboa, na freguesia com o mesmo nome.
Participante na provas desde há pouco tempo, pouca diferença notei das edições anteriores. Para o bem e para o mal, mal que tem sido insignificante ao ponto de se tornar perfeitamente tolerado perante o genuíno amadorismo mas igual vontade e carisma desta gente.
Uma prova castiça feita por gente castiça de uma Lisboa também ela castiça em época a antever o Santo António e a Sardinha assada. Ali, por estas mesmas ruas de calçada irregular e de eléctricos a passar (não durante a prova convenhamos, que apesar de curta, manteve de uma forma geral, nas várias provas dos vários escalões, o trânsito devidamente condicionado).
Policiamento a condicionar devidamente o trânsito, muita água, inclusive pelo percurso o que nem se justificaria dadas as curtas distâncias, carro de apoio e polícia à frente e no fim da prova ambulância, tornando a prova quase em circuito fechado, provas para vários escalões e muitos, muitos prémios. Taças, troféus, medalhas, por escalão, por equipas por escalão etc. etc. Quanto a mim, taças e troféus a mais, mas pelos vistos, a Junta assim faz questão de ser, angariando e disponibilizando orçamento para isso. Este ano não houve t-shirt, mas o essencial, o essencial esteve lá: Segurança e a vontade de manter uma corrida de pé, daquelas ao pé de casa, onde se pratica a teoria da Corrida para todos. Foi ainda disponibilizado banho nas instalações da Voz do Operário.
Uma prova Sui generis, que na sua XVI edição, mais uma vez, põe de Parabéns muitos os envolvidos que a tornaram possível.
Se para o ano lá estarei? Talvez. E se pondero um "Não", não é tanto pelos seus pontos menos positivos, mas apenas pala distância em si, que para o meu escalão não é propriamente do meu agrado. E se pondero um "Sim" é porque é na freguesia de S.Vicente de Fora que é a sede do clube que hoje represento: Cube do Sargento da Armada.
Eu? Eu na prova? Para a distância de apenas 3000 metros, demorei 17m37s. Fiquei em 2º lugar num escalão onde participaram 3 atletas! A prova é muito desnivelada apesar da curta distância, a recordar que Lisboa é a Cidade das Sete Colinas e hoje corremos numa delas (Castelo, São Vicente, São Roque, Santo André, Santa Catarina, Chagas e Sant'Ana).
Com amigos, antes da prova
9 comentários:
Ainda que pequena (a prova) sempre contribui para aumentar o pecúleo e a motivação, é esse o caminho, por estradas, colinas ou montanhas pouco importa, o importante é estar lá, seja onde for.
As fotos estavam bonitas e desta vez eu não estava lá para atrapalhar, hehehe, parabéns e um beijinho do Pára
Felizmente ainda há estas “voltas ao coreto” que estiveram na origem das grandes provas que temos hoje em dia e da força que a corrida tem.
Tenho que lá ir pelo espírito da prova e até porque o local onde decorre é uma das “minhas pátrias”.
Vamos ver se para ano não me esqueço da data.
Fico com a ideia que foi uma prova muito mais bem organizada que a Meia Maratona do Douro Vinhateiro.
A corrida continua a precisar destas provas despretensiosas mas que a brincar, a brincar, podem levar muitos jovens para o atletismo levando-os a uma vida mais sadia e até podem aparecer alguns talentos.
Obrigado Ana por mais este excelente texto.
Ana ;
Muito bem em participares. O mundo é feito destas coisas populares, em que tanto os organizadores e os participantes só têm um objectivo principal, conviver atravéz do desporto!
Um abraço
dos Xavier's
Q corridinha gostosa Ana... sabe, as vezes provinhas deste tipo dão tanto prazer quanto uma maratona da vida!
bjs
Jacke
Ana, boa, boa!
Deste que te conheço recordo-me sempre de te ver participar nesta prova. Julgo que é o carinho e um regresso à tua ( minha também) "escola" do outrora chamado "atletismo popular",herança de uma fase na qual o atletismo fazia parte da educação para a democracia/cidadania e o movimento associativo estava pungente.
Novos tempos, novas motivações, hoje o fenómeno está associado ao consumo e aos média e o "atletismo popular" que subsiste em raras expressões ( pela mão dos velhos dirigentes das colectividades), deu lugar ao "atletismo das massas" ( que educa mais para o consumo do que para a cidadania), sinal dos tempos.
Força Ana.
Boa Ana
parabéns
a distância é curta? sim, de facto! mas longo e sólido é o companheirismo e o espírito de amizade, convivência e partilha que envolve todos os que participam nestas iniciativas.
e a Vossa equipa é super.
bjinho
até breve
AB - Tartaruga
Podem ser provas a brincar mas servem para unir a comunidade... é o que importa.
Olá Ana
parabéns para ti e para os "sargentos" presentes.
Tenho um amigo que costuma participar nessas provas dos bairros de Lisboa, inclusivé nessa.
Continuação de boas corridas.
Beijinhos.
Olá Ana que festa foi essa verdadeira prova, parabéns menina mandou super bem continue firme e forte hein.
Bjs
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.com
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