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sábado, 18 de abril de 2009

Não parar...

A promessa estava feita. Não parar.

A semana inteira parada, a comida usada como barro a tentar colmatar buracos escavados fundo em parte incerta entre o corpo e a alma, pela acutilante ansiedade, e o peso a aumentar como resultado óbvio, exigem acções. “Não parar” tem de significar e ser, bastante mais que duas palavras juntas.

Assim, hoje, a pele em contacto com a água purificadora que me acaricia, massajando e beijando, numa carícia mútua, de comunhão que me torna nela, e ela em mim, em perfeita harmonia, foi o exercício físico escolhido, e durante 60 minutos nadei. Nadei sem parar, costas, bruços, crowl, à vontade do corpo e da cabeça, apenas com o ritmo cortado pela lentidão das voltas nos extremos da piscina, por ausência de qualquer técnica.

Amanhã há corrida, e a promessa se mantém. Não parar. Alinharei no
XXI Grande Prémio Moinho de Maré.

Até amanhã querido diário

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